“Confio e espero que a selecção nacional faça uma boa figura. Está muito bem entregue e todos os que gostam de futebol e da selecção devem acreditar em Carlos Queiroz e nestes jogadores”, disse à Lusa Eusébio.

António Simões garante que “é possível o pódio” e lembra 1966: “Na altura, com o Brasil no nosso grupo, também ninguém esperava muita coisa. Portugal tem a virtude de surpreender pela positiva quando o grau de dificuldade é maior. Mas também tem a tendência para surpreender pela negativa quando as coisas são fáceis…”.

Na África do Sul, Portugal integra o Grupo G onde vai defrontar a Costa do Marfim (15 de Junho), a Coreia do Norte (21) e o Brasil (25): ficando num dos dois primeiros lugares, defrontará depois uma equipa do Grupo H composto por Espanha, Suíça, Chile e Honduras.

Mário Coluna lembra que “no futebol não há lógica” e acredita que Portugal vai contornar o “favoritismo do Brasil no grupo”: “Eu gostava de ver esta equipa ultrapassar a dos Magriços. Quero vê-la a chegar à final e ganhar o Mundial. Temos possibilidade de o fazer. Queiroz só tem de escolher os que são de facto os melhores jogadores”

Eusébio, “Rei” em 1966, recorda aos futebolistas o seu “papel fundamental”, considerando-os “factor chave para o sucesso”: “Têm muita responsabilidade. É preciso mostrar o que valem e não ir lá passar férias”.

Simões defende que “Portugal tem equipa para se bater com qualquer adversário” e, além disso, confia no talento individual de Cristiano Ronaldo, “um jogador top mundial que faz toda a diferença”.

“Em 1966 Eusébio (nove golos em seis jogos) fez a diferença numa excelente equipa de Portugal, agora que seja o Cristiano Ronaldo a faze-la”, desafiou.

No Mundial de Inglaterra, Portugal bateu o Brasil e Hungria por 3-1 e a Bulgária por 3-0, vencendo assim a fase de grupos.

Já nos quartos-de-final ganhou à Coreia do Norte por 5-3 (uma mítica reviravolta com quatro golos de Eusébio, depois de estar a perder 3-0), mas depois baqueou nas “meias” com a Inglaterra (1-2): os Magriços conquistaram, por fim, o terceiro lugar após vencer a União Soviética por 2-1.

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