Manuel Fernandes foi o jogador escolhido para falar aos jornalistas, no início do segundo dia de trabalho da Seleção Portuguesa, que prepara na Cidade do Futebol a participação no Mundial2018. O médio volta à Seleção aos 32 anos mas sente-se como um miúdo que quer mostrar trabalho e ser opção.
Justiça: "Não sinto que se fez justiça. Não tinha feito uma temporada por aí além nos outros anos. Penso que desta vez tenho feito uma boa época e com isso, mais possibilidade de ser convocado.
Mensagem de Fernando Santos: "Não estava aqui no Euro2016 mas ele pediu para mantermos o espírito de grupo, que foi fundamental para Portugal ter chagado onde chegou. Este será sempre o caminho a seguir".
Voltar aos 32 anos: "É uma forma de mostrar que, trabalhando bem, pode-se lá chegar, mais cedo ou mais tarde as coisas acontecem. É preciso trabalhar bem, manter-se focado e se as coisas correrem bem, [a chamada] acaba por acontecer"
'Outsider' no grupo: "Não sinto isso. Já trabalhei com quase todos os que estão aqui, nas seleções jovens, nos sub-21 e também nos clubes. Não me sinto um 'outsider'. É como se estivesse em casa".
Segredo para a forma: "Segrego é o trabalho, a seriedade, que faz com que possa estar nesta fase a competir a um bom nível".
Melhor ano da carreira? "Sem dúvida, sinto-me bem melhor agora que há sete, oito anos. Sinto-me um jovem. A idade são números, espero continuar nesta boa fase".
Reencontro com Fernando Santos: "A essência é a mesma. Trabalhamos dois meses no Benfica mas a está com a mesma forma de trabalhar, a mesma seriedade. Não sinto que houve mudanças".
Concorrência: "[O meio-campo]é a posição mais difícil para o Selecionador. Há muitos jogadores de grande qualidade, será complicado escolher os quatro médios que entrarão em campo. Mas é bom Portugal ter esta possibilidade de ter tanta qualidade nesta posição".
Ajudar na Rússia: "Não posso ajudar muito mas se calhar o meu tradutor pode. O meu conhecimento da Rússia não irá servir assim tanto só por estar lá a jogar".
Convocatória: "Não tinha a certeza que ia ser convocado, havia uma certa expetativa mas quando saiu o meu nome, foi um peso que me saiu de cima. Foi uma alegria enorme".
Maior responsabilidade como campeão europeu: "A responsabilidade de representar Portugal é sempre muito grande. Sendo campeão da Europa, as pessoas dizem que há mais responsabilidade mas a exigência será sempre a mesma, independentemente do título europeu".
Análise ao Irão: "É a melhor seleção da Ásia presente no Mundial2018. Será difícil vence-los. São bem organizados, muito bem orientados".
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