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O antigo internacional luso, que vive em Madrid, refere «não sentir saudades de Portugal».
O antigo futebolista Luís Figo considera que o respeito alcançado por Portugal a nível internacional foi o ponto alto da sua carreira na seleção e classifica a prestação lusa no Mundial da Coreia2002 como «um desastre».
«O ponto mais alto na seleção foi tudo o que conquistamos em termos de prestígio e de respeito», afirma Luís Figo numa entrevista divulgada no sítio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para com a nossa seleção.
Luís Figo, que continua a ser o recordista de internacionalizações, com 123, lembra que Portugal passou a ser assíduo em grandes competições desde 2000 e admitiu que o prestigio conseguido é quase um troféu.
«Lembro que quando me iniciei na seleção absoluta nós competíamos muitas vezes com a mentalidade de igual para igual, nessa altura era difícil», disse, acrescentando: «Apesar de não termos ganho nenhum troféu importante, ficamos às portas de o conseguir, esse prestígio e respeito é como se fosse um troféu».
Figo considera que a prestação no Mundial2002, competição na qual Portugal venceu apenas um jogo, foi «um desastre em todos os sentidos» e que o regresso a Lisboa «foi bastante duro».
O antigo jogador, que terminou a carreira em 2009, admite que«“representar Portugal foi o máximo», mas assume não ter saudades do futebol.
«Não tenho saudades do futebol, mas tenho saudades dos momentos que vivi representando o meu país e os clubes por onde passei», refere.
Luís Figo mostra-se defensor das escolas de futebol, porque «quanto mais oportunidades existirem para que os mais novos possam praticar desporto, mais fácil é conseguir que tenham oportunidades» e defende o crescimento do desporto escolar.
«O fomento do desporto escolar deve ser um compromisso do governo, muitas vezes através do desporto pode conseguir-se mais sucesso escolar», disse.
Luís Figo, que desempenha o cargo diretor de relações internacionais do Inter de Milão, garante não fazer planos em relação à vida profissional, porque «as oportunidades surgem quando têm que surgir».
O antigo internacional luso, que vive em Madrid, refere «não sentir saudades de Portugal», porque se desloca a Lisboa todos os meses, e garantiu estar a informado sobre tudo o que se passa.
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