O avançado Diogo Jota conseguiu hoje o segundo ‘bis’ ao serviço da seleção portuguesa de futebol, em apenas 11 jogos, ao marcar os dois golos lusos na Sérvia (2-2), em encontro de apuramento para o Mundial de 2022.

Depois de ter sido suplente não utilizado na quarta-feira, face ao Azerbaijão (1-1), o jogador do Liverpool foi aposta de Fernando Santos - no dia do seu jogo 1.000 da carreira - para o ‘onze’ e justificou-a com dois golos, ambos de cabeça.

Diogo Jota inaugurou o marcador aos 11 minutos e voltou a faturar aos 36, na sequência de assistências de Bernardo Silva e Cédric, respetivamente.

O ‘17’ luso, que apenas se estreou como internacional ‘AA’ em 14 de novembro de 2019, num embate com a Lituânia (6-0), em que entrou a sete minutos do fim, para o lugar de Cristiano Ronaldo, passou, assim, a somar cinco golos, em 11 jogos.

O primeiro tento aconteceu em 05 de setembro de 2020, face à Croácia, em jogo da Liga das Nações, naquele que foi o seu primeiro encontro como titular. A formação lusa venceu por 4-1 e Diogo Jota marcou o segundo tento, o 2-0, aos 58 minutos.

Os seus outros dois golos surgiram no segundo encontro em que foi eleito para o ‘onze’, novamente para a Liga das Nações, desta vez na receção à Suécia (3-0), em 14 de outubro de 2020. Depois de Bernardo Silva inaugurar o marcador, aos 21 minutos, Diogo Jota ‘bisou’, com tentos aos 44 e 72.

O avançado do Liverpool só voltou a ser titular face à Croácia, em novo jogo da mais jovem das competições da UEFA, em 17 de novembro de 2020, sendo este o único jogo em que começou de início e não marcou – em quatro de início, faturou cinco vezes.

Na tabela dos goleadores lusos, Diogo Jota conquistou um lugar no ‘top 50’, juntando-se ao grupo de jogadores que partilham o 48.º posto e inclui, entre outros, Diamantino, Cadete, Pedro Barbosa, Deco, Ricardo Carvalho e o ‘herói nacional’ Éder.

Como na quarta-feira, face ao Azerbaijão, e pela quarta vez consecutiva, Cristiano Ronaldo ficou em ‘branco’, num embate em que esteve numa noite muito desinspirada, mas, sobre o final, quase valeu a vitória. Quase, por o seu tento não foi validado.

Assim, mantém-se com 102 tentos - agora em 171 internacionalizações ‘AA’ -, aos mesmos sete do iraniano Ali Daei, que soma 109 e é o melhor marcador da história do futebol ao serviço de seleções principais.