“A perda de pontos nos jogos contra Grécia e a Macedónia”, reconheceu Oceano Cruz, “não deixa espaço para novos erros perante os ingleses”, que têm mais três pontos do que a selecção das “quinas”.
Os cinco pontos perdidos não deixam grandes opções: “A margem de manobra ficou reduzidíssima, para não dizer que já não há mais margem de manobra”, observou, em conferência de imprensa, em Londres.
Portugal ocupa a terceira posição do Grupo 9 de apuramento para o Europeu de 2011, com quatro pontos em três jogos, menos três que a Inglaterra, segunda classificada, que tem os mesmos jogos, enquanto a Grécia lidera com 13 pontos, mas com cinco partidas disputadas.
Os primeiros classificados dos 10 grupos de qualificação e os quatro melhores segundos apuram-se para o “play-off” que determinará as sete selecções finalistas do Europeu, a disputar na Dinamarca, qualificada na qualidade de anfitriã.
“Vai ser uma corrida a três e até ao jogo de amanhã (sábado) estamos nessa corrida”, manifestou.
Para sábado, Oceano entende que é preciso “jogar ainda com mais ambição para conseguir uma vitória”.
A táctica será “assegurar a condução do jogo e tentar não repetir os erros” dos jogos anteriores.
“Não podemos deixar o jogo ir ao sabor da equipa adversária. Temos de ser nós a impor o ritmo do jogo se queremos controlar o jogo e ganhar”, resumiu.
Os portugueses vão tentar “manter a posse da bola, mas não de uma forma passiva, sempre com o objectivo do ataque”, afirmou Oceano, que recusou avaliar a possibilidade de um empate.
Sobre os jogadores à sua disposição, disse que são “inteligentes” e “habituados à alta competição” e está confiante de que vão tentar evitar os erros do passado.
Foi isso que prometeu Daniel Carriço, que se mostrou confiante: “Fazendo um bom trabalho, é possível alcançar a vitória, apesar de os ingleses jogarem em casa e com o apoio do público”.
Já André Castro não mostrou responsabilidades acrescidas por a partida se realizar no Estádio de Wembley, para o qual os 30 mil bilhetes colocados à venda já estão esgotados.
“Eu e os meus colegas sentimo-nos orgulhosos por jogar neste campo e contra a Inglaterra”, declarou, minimizando a pressão de a equipa precisar de vencer para continuar a pensar na qualificação.
Para André Casto, é melhor assim: “Por vezes é bom, para não andarmos a pensar no pontinho aqui. Estamos aqui para ganhar e isso é o mais importante”, rematou.
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