O ano de 2000 marcou uma viragem na seleção A de Portugal. De lá para cá, os lusos nunca mais falharam uma fase final de uma grande competição (Europeus e Mundiais). Com o apuramento para o Mundial2018, Portugal garantiu a 10.ª presença consecutiva na fase final de uma grande competição. Apenas Alemanha, França e Itália (caso se qualifique no play-off) conseguiram tal feito.
E estar em Mundiais e Europeus significa entrada de dinheiro nos cofres da Federação Portuguesa de Futebol. Desde o Euro2000, que se realizou na Holanda e na Bélgica, a FPF encaixou 116,7 milhões de euros com a presença da seleção A em grandes provas. Só os alemães e os espanhóis encaixaram mais dinheiro que os portugueses nesse período, de acordo com contas publicadas pelo jornal Record, na sua edição desta quinta-feira. Estes valores também são explicados pelo facto de, nas últimas nove provas, Portugal ter chegado, pelo menos, cinco vezes às meias-finais.
Os valores apresentados já incluem o prémio pela presença no Mundial2018, que será maior com o atribuído a cada seleção pela presença no último Mundial, no Brasil. Só o vencedor do Mundial2018 levará 44 milhões de euros para casa.
O Euro2016, em que Portugal saiu vencedor, foi aquele que mais dinheiro deu a FPF. Ao todo foram 25,5 milhões de euros em prémios. Segue-se o Euro2012 que rendeu 15 ME e o Euro2004 (Portugal perdeu a final em casa com a Grécia), que teve um ´prize Money` de 14,7 ME. O Mundial2002 foi aquele que menos rendeu a Portugal neste período (apenas 2,9 milhões de euros).
Desde 2000 (inclusive), a Alemanha foi quem mais dinheiro recebeu em prémios (134,7 milhões de euros). Segue-se a Espanha com 117,3 ME, Portugal com 117 ME e França com 108.
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