O presidente do Génova, Enrico Preziosi, pediu hoje o adiamento do jogo de sábado com o Torino, da Série A italiana de futebol, depois de terem sido detetados 14 casos positivos à covid-19 no emblema que dirige.
“Nestas condições, o jogo [Génova-Torino] não se pode disputar. Além do número de jogadores positivos ao novo coronavírus, não podemos sequer treinar”, alertou o Preziosi, em declarações ao jornal La Gazzetta dello Sport.
Na segunda-feira, o Génova comunicou que tem 14 casos positivos de covid-19 no seu grupo de trabalho. Primeiro, foram revelados os casos de Mattia Perin, sábado, e Lasse Schone, no domingo, e, depois, mais 12, entre jogadores e ‘staff’.
A segunda ronda de testes efetuada hoje confirmou os mesmos resultados.
“Tentaremos encontrar uma data para o jogo, que satisfaça a todos. Esperamos notícias desde Nápoles [equipa que o Génova defrontou no domingo], espero que todos estejam negativos”, acrescentou o presidente do Génova.
Os casos positivos do Génova mantêm-se isolados nas suas casas e os restantes jogadores que deram negativo fizeram hoje novas provas no centro desportivo, esperando-se resultados ainda hoje, enquanto o Nápoles está igualmente a testar o grupo.
Entretanto, a Liga italiana, presidida por Paolo Dal Pinto, convocou para hoje uma reunião extraordinária, com o objetivo de estudar a situação e decidir se adia os jogos Génova-Torino e o Nápoles-Juventus, da terceira jornada.
Já hoje de manhã, a subsecretária italiana da saúde, Sandra Zampa, sugeriu uma suspensão do campeonato, em função destes casos de grupo.
“Os protocolos são claros, o campeonato deve ser suspenso”, disse a governante durante uma emissão de rádio, para, um pouco depois, esclarecer se referia apenas aos casos positivos e que compete à Liga e Federação decidirem pela suspensão ou não.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (42.072 mortos, mais de 446 mil casos), seguindo-se Itália (35.875 mortos, mais de 313 mil casos), França (31.893 mortos, mais de 550 mil casos) e Espanha (31.614 mortos, mais de 758 mil casos).
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