Rafael Leão continua em queda no AC Milan. O jogador português tem vindo a perder protagonismo no campeão italiano desde o Mundial2022 e a imprensa aponta o impasse nas negociações do seu contrato como um dos motivos.
A queda de performance do português coincide também com o pior momento da equipa. Rafael Leão foi relegado para o banco pelo técnico Stefano Pioli, mas a verdade é que não há forma de o emblema milanês sair da crise de resultados.
O clube não vence há mais de um mês e vai numa fase de quatro derrotas seguidas em todas as provas, incluindo três goleadas sofridas e uma eliminação na Taça de Itália.
Este momento negativo do AC Milan é visível em Rafael Leão. O avançado português perdeu a titularidade nas últimas duas derrotas contra a Sassuolo (2-5) e Inter (0-1). O jogador foi lançado no segundo tempo nalguns jogos mas, de acordo com o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, entrou já "exausto" em campo , mostra-se "indiferente e distraído" mentalmente. E do banco Rafael Leão não deverá sair nos próximos jogos, como garantiu o treinador do AC Milan.
"Porque joguei em 3-5-2 e deixei Rafael Leão no banco? Porque precisava de mais gente no meio-campo. Não me arrependo, voltarei a fazer o mesmo nos próximos jogos! Rafael Leão tem imenso potencial, mas precisa de estar mais ativo ao longo do jogo", disse Pioli, após a derrota com o Inter.
As negociações do novo contrato (termina em 2024) parecem estar a afetar o avançado internacional luso. As partes entraram num impasse e não há avanços desde o início de janeiro.
O jornal 'La Gazzetta dello Sport' escreve que Rafael Leão recusou uma proposta de salário de 6,5 milhões de euros por ano, já que exigiu também que clube italiano assumisse a dívida de 19 milhões de euros que o avançado tem para com o Sporting. Também terá exigido que a cláusula de rescisão passasse dos atuais 150 milhões de euros para 75 milhões de euros.
Esta época Rafael Leão já marcou nove golos e fez sete assistências em 28 jogos com a camisola do AC Milan.
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