A Juventus foi hoje penalizada com a perda de 10 pontos na Liga italiana de futebol, no âmbito do denominado 'caso das mais-valias', em que é acusada de aumentar o valor de futebolistas para gerar maiores receitas nas transferências.
O Tribunal de Recurso da Federação Italiana de Futebol (FIGC) sancionou o clube de Turim com "10 pontos de penalização na classificação a cumprir na atual temporada desportiva", informou em comunicado a entidade, o que implica a queda da Juventus do segundo para o sétimo posto da Serie A, com 59 pontos.
Inicialmente, a ‘vecchia signora’ tinha sido castigada com uma penalização de 15 pontos, contudo, posteriormente, o Colégio de Garantias do Comité Olímpico Italiano (CONI), órgão independente que é o terceiro e último nível da justiça desportiva italiana, decidiu suspender o castigo, enviando o caso para reapreciação.
A Juventus é acusada de ter aumentado o valor de mercado dos seus jogadores para obter mais benefícios com a sua posterior venda e a decisão judicial foi tomada quando faltam duas jornadas para o fim do campeonato transalpino, deixando a Juventus muito longe dos lugares europeus.
Ainda assim, os ex-dirigentes Pavel Nedved, Paolo Garimberti, Assia Grazioli Venier, Caitlin Mary Hughes, Daniela Marilungo, Francesco Roncaglio e Enrico Vellano foram todos absolvidos das acusações que enfrentavam, numa audiência que demorou mais de três horas.
Este é um dos processos da denominada 'Investigação do Prisma', que contempla ainda o caso das manobras salariais alegadamente cometidas pela Juventus, onde o 'astro' português Cristiano Ronaldo jogou durante três épocas (2018/19, 2019/20 e 2020/21).
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