Luciano Moggi, antigo dirigente da Juventus, condenado no escândalo do Calciopoli de 2006, é cabeça de lista de um partido próximo de Silvio Berlusconi para as eleições legislativas italianas.
Os reformistas de Stefania Craxi, próximos do Povo da Liberdade (PDL), o partido de Sílvio Berlusconi, anunciaram hoje a candidatura de Moggi, de 75 anos.
«Para nós, é o símbolo de uma batalha política contra o circo mediático-judiciário que arruína carreiras em Itália», explicou o porta-voz do partido, Andrea Spiri.
Moggi foi condenando a cinco anos de prisão efetiva por «associação de malfeitores» e «fraude desportiva», mas não chegou a cumprir pena.
O resultado do recurso que Moggi realizou deverá ser conhecido a 24 de maio.
«Moggi, candidato à câmara, é uma imagem do futebol italiano atual» lamentou o treinador da AS Roma, Zdenek Zeman, critico de longa data dos anos de Moggi à frente da Juventus.
Moggi, que foi um dos mais carismáticos dirigentes do futebol italiano, foi irradiado da vida desportiva por parte da federação italiana de futebol.