Resumindo: A saída do Sporting, a difícil adaptação a Jorge Jesus e o jogo marcante em que saltou do banco no Dragão para fazer um golo.
Rafael leão concedeu uma extensa entrevista à estação televisiva italiana 'Sky Sport', recordando alguns momentos da carreira, entre eles a passagem pelo clube de Alvalade e a dificuldade sentida em ganhar espaço no plantel de Jorge Jesus.
"Estava bem, treinava com a equipa principal, mas o treinador, Jorge Jesus, não gostava de trabalhar com jovens, e, por isso, pensei que seria difícil vingar.", começou por dizer o avançado do Milan, antes de nomear um jogo especial.
"Comecei a treinar bem e fui chamado para um jogo com o FC Porto", começou por lembrar. "Comecei no banco, já estava entusiasmado por estar entre os grandes, porque era um jogo importante. A certo ponto, o nosso avançado lesionou-se e o treinador disse-me para entrar. Não estava preparado, mas, ao mesmo tempo, estava nervoso. Pensei: É agora ou nunca! Entrei e perdemos, mas eu marquei um golo, e, daí em diante, comecei a pensar que poderia fazer algo de importante", mas em vão.
Na mesma entrevista, o internacional português abordou também a rescisão unilateral do contrato com o Sporting para rumar ao Lille e não escondeu as inúmeras dificuldades por que passou.
"Uma língua nova, um campeonato diferente. Fui para lá a custo zero, havia duas pessoas que falavam português, mas fiquei cinco meses no banco. Foi complicado. Pensei que tinha tomado a decisão errada. Era muito jovem", admitiu.
"Não tinha a minha mãe e o meu pai comigo, vivia sozinho, mas isso fez-me crescer. Se tivesse ficado em Portugal, não seria o jogador que sou, agora", reconheceu o internacional português de 24 anos.
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