O mau estado do campo, da bola e a dificuldade criada pelos adversários foram as razões evocadas para a vitória magra da selecção portuguesa de futebol sub-23 frente à Inglaterra na final do Challenge Trophy.
«Foi um jogo realmente muito difícil porque o campo não tinha as melhores condições para o futebol que nós habitualmente praticamos», justificou o seleccionador luso, Ilídio Vale, no final da partida, em Northmapton, que terminou com uma vitória 0-1.
Segundo o técnico, a selecção inglesa criou «problemas porque apresentou um tipo de jogo muito directo, com muito contacto, provocando muito contacto físico».
Ilídio Vale resumiu o jogo como uma luta, em que foi necessário saber sofrer e ser paciente, referindo-se às várias oportunidades de golo não concretizadas, tendo a vantagem apenas sido assegurada na segunda parte, por Yohan Tavares.
«Globalmente penso que ganhou a melhor equipa, aquela que criou mais situações de golo», acrescentou o treinador, que quis partilhar a conquista do troféu com os treinadores antecessores, António Simões e Agostinho Oliveira.
«Não sendo um jogo brilhante, foi uma vitória justa», concluiu.
Já o médio Castro, além do mau estado do terreno, queixou-se que a «bola era muito má», justificando a dificuldade em encontrar o futebol característico desta selecção.
«Representámos bem as cores nacionais e o mais importante foi que conseguimos ganhar e levar este troféu para casa», realçou, enaltecendo a vontade de todos em representarem a equipa das “quinas”.
Presente no estádio para, o técnico da selecção principal de futebol, Paulo Bento, também considerou ter assistido a uma «vitória justa» após um «bom jogo num campo difícil».
Já Yannick Djaló manifestou-se satisfeito com os aplausos do público e o prémio de melhor jogador da partida, assegurando que dá «sempre o melhor em cada jogo».
«Se posso proporcionar um bom espectáculo aos adeptos que se deslocam ao estádio fico bastante feliz porque esse é um dos objectivos dos jogadores», confessou.
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