O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, procurar conquistar na quarta-feira, em Aveiro, a segunda ‘final’ consecutiva da carreira, no reencontro, mais de quatro meses depois, com o Benfica.
Em 01 de agosto de 2020, em Coimbra, numa final à porta fechada, em Coimbra, os ‘dragões’ venceram os ‘encarnados’, de Nélson Veríssimo, por 2-1, apesar e terem atuado em inferioridade numérica desde os 38 minutos, por expulsão de Luis Díaz.
O central congolês Chancel Mbemba foi o ‘herói’ da vitória portista, ao conseguir um improvável ‘bis’, com golos aos 47 e 57 minutos, ambos marcados de cabeça e na sequência de livres, apontados por Alex Telles e Otávio, respetivamente.
O brasileiro Vinícius ainda reduziu aos 84 minutos, de grande penalidade, mas não evitou o triunfo dos comandados de Sérgio Conceição, que foi expulso na sequência de protestos, injustificados, após a jogada que deixou o FC Porto com 10.
Com o triunfo face aos ‘encarnados’, o técnico dos ‘azuis e brancos’ acabou com a ‘malapata’ nas finais da Taça de Portugal, uma vez que já havia perdido duas, ambas nos penáltis, a primeira ao serviço do Sporting de Braga (2014/15) e a segunda já pelo FC Porto (2018/19), tendo sempre como adversário o Sporting.
Sérgio Conceição perdeu ainda face aos ‘leões’, também na ‘lotaria’ das grandes penalidades, uma final da Taça da Liga (2018/19), prova em que ‘caiu’ igualmente no jogo decisivo da época passada, então face aos ‘arsenalistas’.
Considerando a Supertaça como uma final, o treinador portista já tinha anteriormente uma vitória, quando superou, em Aveiro, o Desportivo das Aves por 3-1, a abrir a época passada.
Conceição começou por perder a final da Taça de Portugal de 2014/15, de forma inacreditável, depois de a ter na ‘mão’, muito cedo, com dois golos de vantagem, de Éder, aos 16 minutos, de penálti, Rafa, aos 25, e mais um elemento em campo, por expulsão de Cédric, no lance que esteve na origem do primeiro tento.
Com dois golos de avanço e mais um jogar em campo, o Sporting de Braga parecia ter o título ‘garantido’, mas, o argelino Slimani reduziu, aos 84 minutos, e, já nos descontos, aos 90+3, o colombiano Freddy Montero forçou o prolongamento.
No tempo extra, os ‘arsenalistas’ não conseguiram fazer prevalecer a vantagem numérica, que acabou aos 115 minutos, com a expulsão de Mauro e, nos penáltis, André Pinto permitiu a defesa de Rui Patrício e Éder e Salvador Agra falharam o alvo (1-3).
Pelo FC Porto, a primeira final aconteceu em Aveiro, em 04 de agosto de 2018, face ao Desportivo das Aves, que marcou primeiro, por Falcão, aos 14 minutos. Os ‘dragões’ deram, porém, a volta, com tentos de Brahimi (25), Maxi Pereira (67) e Corona (84).
Na época 2018/19, os ‘azuis e brancos’ chegaram às outras duas finais nacionais, mas perderam ambas nos penáltis para o Sporting, primeiro a Taça da Liga, por 3-1, num desempate em que, para os portistas, falharam Éder Militão, Hernâni e Felipe.
Antes, o brasileiro Fernando Andrade adiantou os ‘dragões’, já aos 79 minutos, para, nos descontos, aos 90+2, o holandês Bas Dost selar a igualdade, de grande penalidade, a castigar uma falta tão desnecessária como óbvia do espanhol Oliver.
No Jamor, foi o FC Porto, que até marcou primeiro, por Soares (40 minutos), a faturar nos descontos, do prolongamento (120+1), por Felipe, e a forçar os penáltis, nos quais Pepe (à barra) e Fernando (defesa de Renan) foram, desta vez, os ‘réus’.
Para Sérgio Conceição, não houve duas sem três, pois, a final que se seguiu também acabou com um desaire, na época passada, perante o anfitrião Sporting de Braga, então de Rúben Amorim, que venceu graças a um tento de Ricardo Horta, aos 90+5 minutos.
Depois de três derrotas, o atual técnico portista ganhou a final da Taça de Portugal de 2019/20, frente aos ‘encarnados’, que vai agora reencontrar.
A 12.ª ‘final’ da Supertaça Cândido de Oliveira em futebol entre FC Porto e Benfica, correspondente à época 2019/20, realiza-se na quarta-feira, no Estádio Municipal de Aveiro, com início às 20:45, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19.
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