Apesar de precisar de um golo para, pelo menos, empatar a eliminatória, depois da derrota (4-3) na primeira mão, o Olhanense esteve pouco em jogo e nunca conseguiu incomodar verdadeiramente o guardião adversário, Vagner.
Os algarvios afunilaram demasiado o seu futebol, acusaram a falta de extremos - Wilson Eduardo, Salvador Agra e Ivanildo estiveram ausentes, devido a compromissos das respetivas seleções, e Toy começou no banco.
O Estoril, em vantagem na eliminatória, raramente levou perigo à baliza “rubro-negra”, à exceção de um cabeceamento de Gonçalo (8 minutos), para fora.
Aos 35 minutos, Djalmir respondeu à “boca da baliza” a um cruzamento rasteiro de Figueroa, mas o árbitro auxiliar anulou o golo por pretenso fora de jogo do brasileiro, decisão contestada pelos locais.
Toy, aposta de Daúto Faquirá após o intervalo, protagonizou logo uma grande ocasião, aos 50 minutos, com resposta do Estoril três minutos depois, por Bruno de Paula, que atirou ao lado depois de contra-ataque rápido.
A pressão do Olhanense sobre o Estoril foi aumentando cada vez mais, mas até final do jogo só Ismaily deu trabalho a Vagner, com um remate de fora da área (69).
O Estoril segurou o “nulo” e protagonizou a segunda surpresa da segunda fase da Taça da Liga, depois do Portimonense ter eliminado o Feirense.
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