No estádio do Bonfim, numa partida em que a equipa sadina foi superior na primeira meia hora de jogo, Neca inaugurou o marcador logo aos 05 minutos com um remate colocado que não deu hipóteses de defesa ao guarda-redes Ernesto.
A vencer por 1-0, O Vitória de Setúbal mandava no jogo e bem poderia ter chegado ao 2-0, por Rafael Lopes, aos 20 e aos 21 minutos, mas o primeiro remate saiu ao lado e o segundo foi anulado por Steven Vitória.
O Estoril, líder da Liga de Honra, respondia em jogadas de contra-ataque, embora sem grande perigo para a baliza de Ricardo.
A melhor oportunidade de golo do Estoril acabou por surgir aos 35 minutos, no melhor período da equipa visitante, com Steven Vitória a rematar de cabeça e a proporcionar boa defesa de Ricardo, após a marcação de um pontapé de canto.
Pouco depois, aos 42 minutos, Ricardo deixou a baliza deserta, para tentar evitar um pontapé de canto, e acabou por entregar a bola a Pedro Moreira, mas valeu aos sadinos a intervenção de Michel, que conseguiu chegar a tempo de evitar o golo da igualdade.
O Estoril conseguia equilibrar a partida nos últimos minutos da etapa inicial e, antes do intervalo, o antigo guarda-redes da seleção nacional era obrigado a mais uma grande defesa, desta vez a evitar um autogolo de um companheiro de equipa.
No reatamento, houve uma “chuva” de golos, o primeiro para o Estoril, que restabeleceu a igualdade por Adilson, após grande jogada de Licá no flanco esquerdo. Ricardo ainda defendeu um primeiro remate, mas, na recarga, Adilson fez o 1-1.
A igualdade durou apenas dois minutos, porque Ricardo Silva correspondeu de cabeça a um pontapé de canto de Neca e recolocou os sadinos em vantagem.
Mais dois minutos e o Vitória sentenciava a partida com o terceiro golo, desta vez por intermédio de Rafael Lopes, que, após cruzamento da esquerda, mostrou dotes de um verdadeiro ponta de lança e estabeleceu o resultado final em 3-1.
O Estoril ainda tentou a reviravolta no marcador após a expulsão, rigorosa, de Tengarrinha, por acumulação de cartões amarelos, com a troca de um médio, Gonçalo, por um avançado, Fabrício, mas o resultado não se alterou.
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