O FC Porto triunfou na visita ao V. Guimarães (1-0), graças à cabeçada triunfal de Pepê, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. Os azuis e brancos saíram por cima deste primeiro 'round' e levam vantagem para o duelo decisivo de 17 de abril, no Dragão.
Sérgio Conceição foi obrigado a mexer duas peças no onze inicial, devido às expulsões de Diogo Costa e Francisco Conceição no encontro com o Estoril e alterou outra por opção. O técnico portista lançou Cláudio Ramos na baliza azul e branca e Gonçalo Borges assumiu o lado direito do ataque, enquanto Jorgie substituiu João Mário no lado direito da defesa.
Já Álvaro Pacheco repetiu a mesma equipa que derrotou o Moreirense no último encontro da I Liga, trocando apenas Charles pelo capitão Bruno Varela na baliza.
Nos primeiros minutos houve mais FC Porto, mas sem conseguir criar grandes ocasiões de perigo. Aliás, as primeiras aproximações à baliza pertenceram aos azuis e brancos, mas os vimaranenses iam respondendo através da marcação de bolas paradas para a área portista.
O primeiro tempo ia rolando, numa partida muito disputada a meio-campo e quase "sem balizas". As equipas tentavam combinações mais longas, que as defensivas adversárias iam conseguindo controlar.
Já em período de descontos da primeira parte aconteceu o lance mais polémico dos primeiros 45 minutos. Gonçalo Borges isolou-se, ficando cara a cara com Bruno Varela, e chocou com o guarda-redes vitoriano dentro da área. Nuno Almeida mandou seguir e não houve direito a grande penalidade.
Ainda antes do descanso, e no seguimento do lance anterior, Pepe apareceu na área a cabecear e a bola saiu a centímetros da trave da baliza vimaranense, para desalento dos portistas. Pouco depois, foi a vez de Alan Varela desferir uma bomba que também não se enquadrou com as redes adversárias.
O tempo de compensação trouxe todas as oportunidades que os 45 minutos anteriores não conseguiram e também o Vitória criou perigo, numa bela jogada de Jota Silva e João Mendes, proporcionando um período de loucos na partida.
As equipas trouxeram para o segundo tempo a intensidade demonstrada nos minutos finais da primeira parte e não demorou a dar frutos. Após uma bela jogada, Galeno encontrou Nico que fez uma assistência perfeita para o cabeceamento vitorioso de Pepê, num lance em que Bruno Varela não ficou muito bem na fotografia.
Em desvantagem, os vitorianos ficaram mais perigosos e puseram o FC Porto em sentido. A pressão era intensa e os dragões denotaram dificuldades em sair com a bola para o ataque, também devido à boa organização vimaranense.
Os minutos iam passando e o jogo ia ficando cada vez mais dividido, voltando à fórmula inicial onde as balizas eram meros acessórios. O perigo voltou ao jogo ao minuto 84, quando Romário Baró fez um dos remates da noite, para uma das defesas da noite, protagonizada por Bruno Varela.
A intensidade foi sempre nota marcante na partida, mas as redes não voltaram a abanar e o último bilhete para o Jamor será mesmo decidido no Dragão.
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