A vitória da equipa algarvia premeia o seu esforço, personalidade e eficácia. O Aves pode queixar-se apenas de si próprio, tantas foram as oportunidades que desperdiçou, sobretudo na primeira metade.
O intervalo chegaria com o jogo empatado a zero, mas os avenses tiveram várias ocasiões para desfazer o nulo (Rabiola aos 20, 30 e 36 minutos, Éder Diego, 24, Pedro Cervantes, 27 e 45+1), mas por inépcia ou pela boa exibição do guarda-redes contrário não conseguiram.
A resistência algarvia aguentou os primeiros seis minutos da segunda parte, num auto golo de Fausto: o defesa central introduziu a bola na própria baliza na tentativa de cortar um centro da esquerda de Nelson Pedroso.
O Louletano reagiu e, ainda antes do golo do empate, esteve por duas vezes perto de marcar por Bruninho, 60, e Alberto, 61.
Aos 72 minutos, marcou mesmo na sequência de uma má intervenção de Rui Faria: Fausto cobrou um livre do lado direito, o guarda-redes avense defendeu para a frente e Cordeiro, de cabeça, não perdoou.
O Desportivo das Aves, estranhamente amorfo, não respondeu ao golo do adversário e, sete minutos depois, o Louletano consumaria a reviravolta no marcador: lançamento lateral de Dante e Fausto, com um belo golpe de cabeça, fez o segundo golo dos algarvios consumando o pouco esperado apuramento para a fase seguinte da Taça de Portugal.
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