Já António Salvador saudou a conquista "num ano de centenário, num ano difícil, pandémico", em que os adeptos não puderam comemorar com a equipa, e destacou os jogadores - "os heróis desta conquista".

O presidente ‘arsenalista' deixou ainda uma palavra especial de agradecimento para Carlos Carvalhal.

"Era o que eu pretendia: um treinador da casa, com paixão pelo clube, que viesse para ganhar e trabalhar de uma forma apaixonada e que não viesse para cá para se mostrar, conseguir ganhar algo e projetar-se para outros patamares, como muitos daqueles que por cá têm passado. Você é daqueles que veio e veio para ficar", referiu.

Salvador considerou que esta foi uma "época extraordinária" para o Sporting de Braga, "apesar da parte final do campeonato não ter corrido tão bem", tendo elencado as várias lesões de alguns jogadores importantes como um dos principais motivos para essa quebra.

"Há quatro anos, disse que queríamos ser campeões até ao centenário, mas nunca prometi nada. Foi a Taça de Portugal, a taça do povo, a taça dos adeptos, a prova rainha que todos os adeptos gostariam de estar a festejar", disse.

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, salientou que esta não foi "uma conquista qualquer, mas uma das provas mais emblemáticas do futebol português" e destacou a ascensão do clube, sobretudo na última década, notando que este "não é um caso avulso".

"O Sporting de Braga tem tido um crescimento muito sustentado, é a afirmação de uma grande equipa de um verdadeiro grande do futebol nacional, que, a cada época que passa, é mais candidato à conquista de todos os troféus", disse.

Ricardo Rio fez questão de homenagear o "líder máximo" da estrutura, António Salvador, por ter alavancado o clube "para outros patamares de ambição: só falta fazer o que ainda não foi feito: a Supertaça [em agosto] e, tão cedo quanto possível, o campeonato nacional".

A cerimónia decorreu sem a presença de adeptos na praça defronte do edifício da câmara municipal, tendo as autoridades vedado o acesso nas ruas circundantes, para impedir ajuntamentos por causa da pandemia de covid-19.