A promoção de estilos de vida saudáveis à escala global, através de atividade física e desporto, vai beneficiar do protocolo hoje assinado na Suíça entre o Comité Olímpico Internacional (COI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Durante os últimos meses da atual crise, todos vimos a importância do desporto e da atividade física para a saúde física e mental. O desporto pode salvar vidas”, justificou o presidente do COI, Thomas Bach.

Os dois organismos selaram o acordo de cooperação na sede da OMS, em Genebra, com o objetivo de conseguir promover sociedades mais “sãs” através do desporto.

“Vamos beneficiar dos conselhos da OMS na hora de abordar os desafios da sociedade pós-coronavírus, na qual a saúde desempenhará um papel muito mais proeminente nas políticas públicas”, acrescentou o alemão.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, congratulou-se com esta aproximação das duas organizações, defendendo que “a atividade física é uma das chaves para uma boa saúde e bem-estar”.

No contexto dos Jogos Olímpicos, o acordo pretende fortalecer a componente de saúde e o legado do maior evento desportivo internacional, igualmente com forte incidência nos Olímpicos da Juventude.

A saúde mental, a qualidade da água e a contaminação do ar, além das emergências e segurança sanitária são igualmente pontos importantes deste protocolo, já que são preocupações diárias em boa parte do planeta.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 307 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.