O Comité Olímpico da Bielorrússia criticou hoje o Comité Olímpico Internacional (COI) por manter as sanções e não reconhecer a eleição do novo presidente, considerando a decisão “infundada”.

Na segunda-feira, o Conselho Executivo do COI decidiu não reconhecer a transição de poder de Alexander Lukashenko, presidente daquele país, para o filho, Viktor, até aqui ‘vice’ da organização.

Segundo o COI, Viktor Lukashenko fica excluído de todos os eventos olímpicos, incluindo os Jogos, com os pagamentos a atletas bielorrussos a serem feitos diretamente, sem passar pelo comité, numa decisão, de dezembro de 2020, mantida esta semana.

“Acreditamos que esta posição [...] é completamente infundada. Estamos convencidos que tem motivações políticas e, portanto, viola o princípio de que o desporto está à margem da política”, pode ler-se na nota do comité bielorrusso.

A “discriminação política” contra atletas críticos do regime de Lukashenko é precisamente a razão evocada pelo COI para manter as sanções contra aquele órgão local, que mantém a vontade de prosseguir com “negociações construtivas” com o comité internacional e de ter um “diálogo direto com a sociedade desportiva do país”.

A reeleição de Lukashenko em agosto de 2020, e a repressão violenta de protestos naquele país, já ‘custaram’ à Bielorrússia o Mundial de hóquei no gelo, após pressão junto da federação internacional.

Para o COI, o Comité Olímpico da Bielorrússia falha em “proteger adequadamente atletas contra discriminação política”, algo que encarregou as federações internacionais das várias modalidades de fazer.

No final do mês de agosto último, mais de 300 atletas de elite do país, entre eles membros de seleções e medalhados olímpicos, denunciaram como fraudulentas a eleição de Lukashenko, pedindo novo sufrágio.

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