O equestre aumentou hoje para nove o número de modalidades com ‘passaporte’ garantido para Paris2024, com Portugal a ter, para já, 25 quotas asseguradas nos próximos Jogos Olímpicos.
Foi graças às posições de Maria Caetano (dressage) e Duarte Seabra (obstáculos) no ranking de qualificação olímpica da Federação Equestre Internacional, que fechou em 31 de dezembro de 2023, que o equestre ‘entrou’ na lista de modalidades que representará Portugal na capital francesa.
As quotas individuais garantidas por estes dois cavaleiros são, no entanto, para o país, cabendo à Federação Equestre Portuguesa indicar, posteriormente, quem as ocupará em Paris2024.
Com as duas vagas garantidas hoje em equestre, são já 25 as quotas asseguradas por Portugal para Paris2024, algo que acontece praticamente um mês depois de Samuel Barata e Susana Godinho terem alcançado mínimos na maratona.
Em Valência, os dois maratonistas aumentaram para seis o número de ‘apurados’ no atletismo, embora, nesta modalidade, com o ranking a dar 50% das vagas e as restantes a serem ocupadas por atletas com mínimos, só em 30 de junho de 2024 se saberá a lista definitiva de apurados.
Contudo, também Auriol Dongmo, no lançamento do peso, Isaac Nader, nos 1.500 metros, João Coelho, nos 400 metros, e Ana Cabecinha, nos 20 quilómetros marcha, já alcançaram a marca de qualificação exigida pela World Athletics.
Antes do ‘feito’ de Barata e Godinho, tinha sido a ginástica de trampolins a garantir a presença na capital francesa, depois de Pedro Ferreira e Gabriel Albuquerque terem alcançado a final de trampolim individual masculino dos Campeonatos do Mundo de ginástica.
Apesar de estar representado por dois ginastas na final em Birmingham, em Inglaterra, Portugal teve apenas direito a uma quota para os Jogos Paris2024, uma vez que os oito finalistas dos concursos masculino e feminino asseguravam um lugar para o país, com a limitação de uma vaga por nação.
Já na ginástica artística, Filipa Martins conquistou uma vaga graças ao 27.º lugar na qualificação e apuramento para a final do ‘All-Around’ no Campeonato do Mundo de Antuérpia, na Bélgica.
A ginasta assegurou uma das 14 vagas individuais para o ‘All-Around’ depois de contabilizadas as quotas para as equipas.
Com o sexto lugar no contrarrelógio dos últimos Mundiais, Nelson Oliveira já tinha garantido uma vaga para as cores lusas nessa especialidade, com o ranking a atribuir outras duas quotas na prova de fundo e mais uma no 'crono', sendo que os dois ciclistas terão de ser os mesmos nas duas provas.
Portugal, 12.º do ranking masculino, repete assim os dois ciclistas de Tóquio2020, ainda por definir pelo selecionador, voltando a ter uma ciclista na prova de fundo feminino, algo que não acontecia desde Atlanta1996.
Portugal tem presença já certa também na canoagem, natação, surf, vela e tiro com armas de caça.
No final de setembro, Maria Inês Barros 'selou' um lugar para a equipa lusa ao sagrar-se campeã europeia de tiro com armas de caça (trap), em Osijek, na Croácia, dias depois de Teresa Portela ter assegurado uma das três vagas na canoagem, em K1 500 metros, depois do oitavo lugar na final dos Mundiais de Duisburgo, na Alemanha.
O K1 500 foi a terceira embarcação a garantir o apuramento para os Jogos Olímpicos Paris2024, depois do K1 1.000, com a prata de Fernando Pimenta na mesma competição, e do K2 500, pelos campeões mundiais João Ribeiro e Messias Baptista.
Na natação, estão assegurados quatro nadadores em Paris, com destaque para Diogo Ribeiro, vice-campeão mundial dos 50 metros mariposa, que já conseguiu mínimos nos 50 e 100 metros livres e nos 100 metros mariposa.
Para os Jogos Olímpicos Paris2024, que se realizam entre 26 de julho e 11 de agosto do próximo ano, também têm mínimos João Costa (100 metros costas), Camila Rebelo (200 metros costas) e Miguel Nascimento (50 metros livres).
Graças ao ranking da World Surf League, Teresa Bonvalot sabe que vai estar pela segunda edição consecutiva na prova de surf nos Jogos Olímpicos, que vai ser disputada na Polinésia Francesa.
Na vela, Diogo Costa e Carolina João foram os primeiros a assegurarem uma quota para Portugal, em 470, nos Mundiais de Haia, onde Eduardo Marques também assegurou uma vaga em ILCA 7.
Vasileia Karachilou, grega que compete por Portugal ao abrigo de uma licença especial da World Sailing, também conquistou uma vaga em ILCA 6, mas o Comité Olímpico Grego já disse que não autorizava a participação da velejadora por Portugal, com a quota a dever, assim, passar para outra nação.
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