Depois de duas participações nos Jogos Olímpicos, Beiging (2008) e Londres (2012), Faya decidiu encerrar a carreira na sua terceira participação consecutiva na prova, que acontece em Agosto, no Rio de Janeiro, Brasil.
A judoca do 1º de Agosto, bicampeã africana da modalidade, encerrará a carreira com o dever cumprido, uma vez que já conquistou muitos títulos em provas, nacionais e internacionais.
Do curriculum desportivo da judoca angolana, constam dezenas de títulos, com realce para três campeonatos africanos e Opens internacionais, além dos prémios de participação e várias medalhas conquistadas em provas nacionais.
Depois de abandonar as quadras de competição, a instrutora da Polícia Nacional, pensa em levar uma vida normal, mas prometeu-se a continuar a dar o seu contributo no que estiver ao seu alcance.
Em algumas provas internacionais, com destaque para o último mundial, que aconteceu na Rússia, a 'rainha' do judo angolano falhou a qualificação directa para os jogos Olímpicos, mas não baixou os braços.
O presidente da Federação Angolana de Judo, Paulo Nzinga (Mestre Apoló), que acompanhou os primeiros passos da atleta confessou ao SAPO que: “Quando eu estava a projectar a Faya não tinha a noção de que atingiria os patamares, mas sempre confiei bastante no potencial dela, porque demonstrava muita vontade, empenho e, acima de tudo, humildade. Estou feliz por ela ter subido ao pódio em muitas provas internacionais”, comentou o dirigente.
Contudo, pediu aos clubes para continuarem a trabalhar forte no sector feminino, no sentido de encontrarem atletas capazes de defenderem o bom nome do país, em provas internacionais.
Em Angola, pesar de não haver ainda atletas com vasta experiência internacional, existem muitas que estão a dar mostras, com realce para o Interclube, Grupo Desportivo da Banca e outras academias que estão a apostar na formação.
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