A antiga meia distância do Petro de Luanda Marcelina Kiala sugeriu, quinta-feira, em Luanda, ser importante que a seleção nacional atue com “muita atenção” para jogar de igual para igual na partida de estreia, frente à Roménia, a acontecer sábado nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (Brasil).
Falando à Angop a propósito da partida, a ex-internacional sublinhou a atenção das angolanas, justificando se tratar da terceira melhor equipa do mundo que opta pelo jogo rápido e atua no contra-ataque.
Na sua opinião, é importante que o combinado nacional não imite o ritmo do adversário, como estratégia de evitar desgaste físico prematuro e controlar o resultado.
Disse que será um duelo de muita tensão, onde por ser praticamente o primeiro jogo de Angola, tem de haver muita troca de bola e evitar, abrir as linhas de jogos e procurar agir no erro da opositora a fim de as surpreender.
Frisou que as romenas têm dado muita “dor de cabeça” a Angola nos jogos entre si, lembrando à edição de 2000, em Sidney (Austrália)” , onde o grupo havia resistido aos seus ataques, mas ainda assim as romenas terminaram em vantagem de 10 golos (25-35), na terceira jornada do grupo A”, salientou.
Por outro lado, reconheceu que o tempo passou e as duas congéneres se renovaram e, embora Angola não tenha tido estágio no estrangeiro como aconteceu noutros anos, mas tem andebolistas com boas técnicas e com capacidades para contraporem o elevado porte físico e destronar a boa defesa que caracteriza a rival.
Marcelina Kiala, além de ter sido várias vezes campeã africana de clubes ao serviço dos tricolores e a nível da seleção nacional, representou por duas ocasiões o país nos Jogos Olímpicos, nomeadamente em 2000 e 2012 em Londres, tendo nesta última atuando como capitã do conjunto angolano.
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