“Sem dúvida que estou satisfeito. Era um adversário muito difícil, do ‘top 40’ mundial. O austríaco Daniel Habesohn é bastante experiente, conhecemo-nos bem. Começar assim é difícil, pois ele já teve um jogo antes, tinha outro ritmo. Tive aquele susto, mas consegui ganhar e isso dá-me confiança e muita maturidade para o próximo jogo”, disse o madeirense.
O percalço surgiu no quinto ‘set’, quando liderava por 10-8 e estava a um ponto de fechar o jogo em 4-1, mas permitiu a recuperação do adversário, perdendo por 11-13 e cedendo ainda o parcial seguinte por 2-11. No ‘set’ decisivo, acabou por vencer por 11-3, impondo-se por 4-3.
“Não foi bem um susto, pois acontece imensas vezes na minha carreira. E consigo reagir muito bem no último ‘set’. Ganho bastantes jogos por 4-3. Tenho confiança e deixo tudo na mesa. No entanto, admito que o último ‘set’ foi mais fácil do que pensava”, assumiu.
Marcos Freitas lembra que no parcial decisivo “é tudo novo, sem pensar nos anteriores”, tendo sido bem-sucedido ao “mudar de serviço e surpreender o opositor”.
Na terça-feira, no Ginásio Metropolitano de Tóquio, Marcos Freitas, 24.º do ranking mundial e olímpico, vai encontrar o líder da classificação mundial, o chinês Fan Zhendong.
“Para termos um bom resultado temos de vencer os melhores. Venho com grandes expectativas, estou bem. Há um mês fui terceiro no Europeu. Vou dar o máximo e tentar equilibrar”, disse.
Marcos Freitas recorda que “a pressão está do lado” do seu rival, a quem venceu no último embate, “há seis ou sete anos”.
“É óbvio que ele agora está muito mais forte e é o favorito, contudo vou entrar com garra, tentar equilibrar e ver o que posso fazer. Se ganhar, ótimo, estou nos quartos de final. Se perder, passo a focar-me nas equipas”, concluiu.
Marcos Freitas vai juntar-se a Tiago Apolónia e João Monteiro na prova coletiva, em que o primeiro oponente será a Alemanha, campeã da Europa.
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