O francês Léon Marchand conquistou hoje o seu terceiro título olímpico em Paris2024, ao vencer a final dos 200 metros bruços, poucos minutos depois de conquistar o ouro nos 200 mariposa, juntando-o aos 400 estilos.
Na sua segunda presença em Jogos Olímpicos, Léon Marchand, de 22 anos, manteve o pleno de vitórias na capital francesa, conseguindo uma inédita ‘dobradinha’ na mesma sessão, que nem mesmo o ícone norte-americano Michael Phelps conseguiu.
Léon Marchand selou o segundo ouro com o recorde olímpico e da Europa dos 200 bruços, ao nadar as quatro piscinas em 2.05,95 minutos, deixando o australiano Zac Stubblety-Cook, agora seu antecessor, no segundo lugar, a 94 centésimos de segundo, e o neerlandês Caspar Corbeau no terceiro, a 2,05 segundos.
Na Arena Paris La Defense, depois das 22:31 locais (21:31 em Lisboa), além do título olímpico, o francês 'roubou' ainda a Stubblety-Cook a melhor marca alcançada em Jogos Olímpicos, que era de 2.06,38, desde Tóquio2020, conseguindo ainda a melhor marca europeia de sempre, destronando o russo Anton Chupkov, que detinha este recorde desde julho de 2019 (2.06,12).
Antes, na final iniciada às 20:37 locais (19:37 em Lisboa), Marchand impôs-se, com novo recorde olímpico (1.51,21 minutos), por 54 centésimos de segundo ao húngaro Kristóf Milák, que defendia o título.
Nos Jogos Tóquio2020, em 2021, a norte-americana Katie Ledecky disputou duas finais em uma hora: superando a deceção dos 200 metros, nos quais foi quinta, para se tornar na primeira campeã olímpica dos 1.500.
No entanto, estas eram finais da mesma braçada, o crawl, enquanto ninguém, antes de Marchand, juntou especialidades tão distintas como bruços e mariposa.
Seguem-se, para o nadador natural de Toulouse, que reside nos Estados Unidos e tem como treinador Bob Bowman, ex-técnico do 23 vezes campeão olímpico Michael Phelps, os 200 metros estilos, com as eliminatórias marcadas já para quinta-feira.
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