A nadadora canadiana Summer McIntosh ‘bisou’ hoje no ouro em Paris2024, num dia em que a estafeta feminina australiana cumpriu com o estatuto de favorita nos 4x200 livres e Diogo Ribeiro falhou presença na final dos 50 metros livres.
Aos 17 anos, a canadiana Summer McIntosh alcançou o segundo ouro na Arena Paris La Defense, vencendo a final dos 200 metros mariposa, depois de já se ter sagrado campeã nos 400 estilos.
McIntosh terminou a prova com o tempo de 2.03,03 minutos, estabelecendo um novo recorde olímpico, ao superar a norte-americana Regan Smith, por 81 centésimos, e a chinesa Zhang Yufei, por 2,06 segundos.
Na final que encerrou o dia, a estafeta australiana de 4x200 metros livres, ‘puxada’ por Ariarne Titmus e Mollie O’Callaghan, ambas já medalhadas em Paris, confirmou o estatuto de favorita e arrecadou o ouro, com recorde olímpico.
As australianas nadaram em 7.38,08 minutos, com Ariarne Titmus – ouro nos 400 e prata nos 200 livres – a ‘arrancar’ a medalha no último percurso, deixando o segundo lugar para a equipa norte-americana (7.40,26).
A China, que defendia o título e era dona do recorde olímpico (7.40,33) fechou no terceiro lugar, com a marca de 7.42,34.
A fundista norte-americana Katie Ledecky, que ambiciona em Paris, onde já revalidou o título dos 1.500 livres, alcançar a ginasta soviética Larisa Latynina na marca recorde de nove ouros olímpicos, integrou a estafeta do seu país, passando agora a somar um total de 13 subidas ao pódio em Jogos.
O húngaro Hubert Kos conseguiu o seu primeiro ouro olímpico na final dos 200 metros costas, que teve um pódio exclusivamente europeu, completado com o grego Apóstolos Chrisyou, e com o suíço Roman Mityukov, prata e bronze, respetivamente.
Kos, companheiro de treino do francês León Marchand, sob a ‘batuta’ de Bob Bowman, antigo treinador de Michael Phelps, venceu em 1.54,26, deixando o grego a 56 centésimos (1.54,82), e o suíço a 59, com a marca de 1.54,85.
O nadador húngaro juntou-se ao grupo de Bob Bowman em janeiro de 2023, com o objetivo de melhorar a sua técnica nas provas de estilos, que eram a sua especialidade.
Três meses depois, o treinador convenceu-o a investir nas provas de costas, e os frutos começaram a surgir: em julho desse ano sagrou-se campeão mundial e hoje venceu o título olímpico nos 200 costas.
A norte-americana Kate Douglass, de 22 anos, também se estreou no ouro olímpico, ganhando a final dos 200 metros bruços, em 2.19,24 minutos, à frente da sul-africana Tatjana Smith, que defendia o título, e era apontada como a grande favorita.
A neerlandesa Tes Schouten, atual campeã mundial, foi medalha de bronze, depois de terminar a prova a quase dois segundos da vencedora (2.21,05), que respondeu de forma exemplar ao ataque de Tatjana Smith (2.19,60), que em Paris já arrecadou o título nos 100 bruços.
O português Diogo Ribeiro ficou fora da final dos 50 metros livres ao concluir a segunda série no oitavo lugar, em 22,01 segundos, com o 16.º e último tempo das meias-finais.
Diogo Ribeiro, que de manhã chegou às meias-finais com o 13.º tempo das eliminatórias (21,91), nada na sexta-feira as eliminatórias dos 100 mariposa, prova na qual é o campeão do mundo.
A Austrália mantém a liderança do ‘medalheiro’ da natação, com 11 medalhas (cinco de ouro, cinco de prata, e uma de bronze), seguida dos Estados Unidos, que contam 20 subidas ao pódio, para receberem quatro ouros, 10 pratas e seis bronzes, e da França, que soma três ouros – todos conseguidos por Marchand - e uma prata.
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