Os jovens nadadores David Popovici e Summer McIntosh entraram hoje para a lista de campeões olímpicos, deixando antever a conquista de mais títulos, num dia em que Tatjana Smith deu a primeira medalha à natação africana nos Jogos Paris2024.
Na Arena Paris La Defense, onde os recordes mundiais continuam sem aparecer após três dias de competição, o romeno David Popovici, de 19 anos, confirmou o estatuto de favorito na final dos 200 metros livres, depois ter sido o mais rápido nas eliminatórias e nas meias-finais.
O romeno, que ambiciona agora conquistar o ouro nos 100 metros livres, venceu hoje a final dos 200, decidida no último metro, com o tempo de 1.44,72 minutos, dois centésimos mais rápido do que o britânico Matthew Richards (1.44,74), e sete do que o norte-americano Luke Hobson (1.44,79), segundo e terceiro classificados, respetivamente.
Popovici, dono de títulos europeus e mundiais nos 100 e 200 metros livres, conseguiu assim a sua primeira medalha olímpica, depois de ter sido quarto nos 200 metros livres em Tóquio2020 e em sétimo na prova dos 100 metros.
Nos 400 metros estilos femininos, distância na qual é recordista mundial, a canadiana Summer McIntosh, de 17 anos, também confirmou o favoritismo, impondo-se em 4.27,71 minutos, às norte-americanas Katie Grimes (4.33,40), e Emma Weyant (4.34,93), medalhas de prata e bronze, respetivamente.
McIntosh, que já tinha conquistado em Paris uma prata nos 400 metros livres, volta à piscina de Paris na quarta-feira para os 200 metros bruços, distância na qual é bicampeã mundial.
Aos 23 anos, o italiano Thomas Ceccon também entrou para a lista de campeões olímpicos, ao vencer a final dos 100 metros costas, numa prova na qual ficou aquém do recorde mundial que lhe pertence (51,60).
Ceccon, que deu o segundo título olímpico à natação italiana nos Jogos Paris2024, fechou a final com 52,00 segundos, à frente do chinês Xu Jiayu (52,32) e do norte-americano Ryan Murphy (52,39), que completaram o pódio.
Nos 200 metros livres femininos, a australiana Mollie O’Callaghan surpreendeu, impondo-se à compatriota Ariarne Titmus, a recordista mundial, que procurava revalidar o título conseguido em Tóquio2020
Mollie O’Callaghan nadou em 1.53,27, marca que lhe valeu novo recorde olímpico, deixando Titmus a 54 centésimos, e Siobhan Bernadette Haugehy, de Hong Kong, em terceiro, a 1,28 segundos.
Titmus, que na capital francesa já tinha revalidado o título olímpico nos 400 metros livres, não conseguiu repetir o feito nos 200, isto depois de em 12 de junho deste ano, em Brisbane, ter estabelecido um novo recorde mundial da distância, com o tempo de 1.52,23 minutos.
Para Mollie O’Callaghan, esta foi a quinta medalha em Jogos Olímpicos, a primeira a nível individual, depois de ter conquistado o ouro nos 4x100 metros livres em Paris2024 e Tóquio2020. Tem ainda um outro ouro nos 4x100 estilos e um bronze nos 4x200 livres, ambos conquistados na capital nipónica.
Nos 100 metros bruços, a sul-africana Tatjana Smith deu a primeira medalha à natação de África nos Jogos Paris2024, ao cronometrar 1.05,28, à frente da chinesa Tang Qianting (1.05,54), atual campeã mundial, e da irlandesa Mona McSharry (1.05,59), que conseguiu o seu primeiro pódio internacional como sénior.
No quadro de medalhas da natação, a Austrália voltou à liderança, com seis medalhas (três de ouro e três de prata), seguida dos Estados Unidos, que contam 11 subidas ao pódio, para receberem dois ouros, quatro pratas e cinco bronzes.
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