O presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos Paris2024 lembrou hoje a história de amor de França com o olimpismo, considerando que os atletas passam uma mensagem de esperança ao mundo inteiro.
No seu discurso, durante a cerimónia de abertura dos Jogos da XXXIII Olimpíada, Tony Estanguet recordou que esta história de amor começou há 130 anos, no grande anfiteatro da Sorbonne, em Paris, onde Pierre de Coubertin propôs fazer renascer os Jogos da Antiguidade.
“Diz-se que a França é o país do amor. O que eu digo é que aqui, quando amamos, amamos verdadeiramente. E entre a França e os Jogos há uma grande história de amor”, disse o antigo canoísta, que reconheceu que o país já tinha saudades, após 100 anos da última edição na capital francesa.
Estanguet agradeceu ainda aos atletas, que, ao marcharem juntos ao longo das margens do rio Sena, proporcionaram “um momento único e raro”, referindo que, “mesmo que os Jogos não tenham o poder de resolver tudo, mesmo que a discriminação e os conflitos no mundo não desapareçam”, mostraram que “a humanidade é bela quando se une”.
“Quando regressarem à Aldeia Olímpica, vão enviar uma mensagem de esperança ao mundo inteiro: existe um lugar onde todas as nações, todas as culturas e todas as religiões vivem juntas. Lembrar-nos-á que é possível”, disse.
Para Estanguet, este grupo de atletas, “durante os próximos 16 dias, será a versão mais bela da humanidade” e que vai lembrar que “as emoções do desporto são uma linguagem universal, que todos partilham”.
Os Jogos Olímpicos, nos quais Portugal participa com uma delegação de 73 atletas, decorrem até 11 de agosto, consagrando 329 campeões e distribuindo 1.017 medalhas.
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