O resultado positivo de doping de Camila Valieva que levaram à sua suspensão, entretanto anulada, dos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022 foi provocado pela contaminação involuntária de um medicamento do avô, alegou hoje a defesa da patinadora russa.

“O argumento apresentado é de que houve uma contaminação com um produto que o seu avô toma [para tratar problemas cardíacos]”, afirmou Denis Oswald, membro do Comité Olímpico Internacional (COI), em Pequim.

A jovem russa testou positivo a trimetazidina em 25 de dezembro último, durante os campeonatos da Rússia, e foi suspensa já no decurso dos Jogos de Inverno, mas a decisão foi mais tarde levantada.

Em 11 de fevereiro, a Agência Russa Antidopagem (RUSADA) decidiu abrir um inquérito interno a todos os treinadores e médicos em torno de Valieva, que é “menor de idade” e, portanto, passível de ter visto os seus interesses mal defendidos por pessoas com essas funções.

Depois de o COI ter suspendido a entrega de medalhas da prova coletiva, que a Rússia venceu e na qual Valieva participou, o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS, na sigla inglesa) autorizou a jovem atleta de 15 anos a manter-se nos Jogos de Pequim2022 e a poder participar na prova individual de patinagem artística.

O caso ocorre numa altura em que os desportistas russos participam em Pequim debaixo da bandeira do comité russo, uma vez que a Rússia, enquanto país, foi banida dos Jogos devido a um grande escândalo de doping de Estado, do qual Moscovo se defende denunciando um complô antirrusso.

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