O dia "d" da carreira de Michael Phelps vai ser vivido, na terça-feira, na piscina dos Jogos Olímpicos de Londres, com o norte-americano a apontar para o marco histórico de 19 medalhas, feito nunca antes conseguido.
Apesar de estar longe dos seus melhores dias, o ídolo norte-americano ainda é a figura individual a seguir nos Jogos de Londres, procurando o recorde absoluto de medalhas olímpicas - tem neste momento 17, contra 18 da ginasta soviética Larissa Latynina, que brilhou nas décadas de 50 e 60.
Aos 27 anos, e já na fase descendente da carreira, aquele que é consensualmente considerado o melhor nadador de todos os tempos e que já tem no seu historial os recordes de medalhas de ouro, absoluto e numa só edição, está muito próximo deste novo feito, a que poderá chegar já na terça-feira.
Compete na estafeta de 4x200 metros livres (pelo menos na final, devendo ser "poupado" nas meias-finais da manhã) e nos 200 metros mariposa, em que foi hoje o vencedor de uma das meias-finais, com o quarto tempo das duas.
Phelps deverá terminar a sua carreira internacional de alto nível, com esta quarta participação em Jogos, ele que já foi medalhado em Atenas2004 (8 medalhas), Pequim2008 (8, todas de ouro) e em Londres2012 (1), superando o recorde de Latynina, a ucraniana que dominou nas edições de 1956, 1960 e 1964, sendo claramente a referência da ginástica soviética.
O programa do dia na natação completa-se com as finais femininas dos 200 metros livres e dos 200 metros estilos e ainda com as "meias" de 100 metros livres e 200 metros bruços masculinos e 200 metros mariposa femininos.
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