Pedro Pichardo saltou hoje para a final do triplo salto de Paris2024, onde espera defender o título olímpico, numa jornada em que Fernando Pimenta, outro medalhado em Tóquio2020, avançou confortavelmente para as ‘meias’ do K1 1.000 metros.

Eram os medalhados dos últimos Jogos que faltavam entrar em competição em Paris2024 e Pedro Pichardo e Fernando Pimenta fizeram-no com segurança: o primeiro, apurou-se para a final logo no primeiro salto da qualificação do triplo, enquanto canoísta ganhou a primeira série das eliminatórias e qualificou-se diretamente para as meias-finais da prova em que conquistou o bronze na capital japonesa.

No Stade de France, o campeão olímpico em título saltou 17,44 metros à primeira, ultrapassando facilmente os 17,10 que valiam a qualificação direta para a final. Depois de esperar pela conclusão da primeira ‘ronda’ de saltos, abandonou a pista e recusou-se a falar com os jornalistas na zona mista, limitando-se a lançar um “no final” sem sequer parar.

Ao contrário de Pichardo, Tiago Pereira, o outro português em prova, falhou o acesso à final, depois de ter sido 25.º classificado na qualificação.

Nos seus segundos Jogos Olímpicos – foi 16.º em Tóquio2020 -, o triplista de 30 anos acabou com 16,36 metros na sua terceira e derradeira tentativa, após ter feito saltos de 15,84 e 15,96 nas duas anteriores, ficando fora dos 12 primeiros que se apuravam para a fase decisiva, com o último a ser o italiano Andy Diaz Hernández, com 16,79.

Muito antes da estreia de Pichardo, já Fernando Pimenta, que procura uma terceira medalha olímpica e primeira de ouro – foi prata em Londres2012 ao lado de Emanuel Silva no K2 1.000 metros -, tinha sido primeiro na sua série das eliminatórias do K1 1.000 metros, cumprida em 03.29,76 minutos, garantindo uma vaga nas ‘meias’, agendadas para sábado, pelas 11:10 locais (10:10 em Lisboa), com a final marcada para as 13:20 (12:20).

Ao contrário do limiano de 34 anos, Teresa Portela teve de passar pelos ‘quartos’ para assegurar um lugar nas meias-finais do K1 500 metros. Em Vaires-sur-Marne, na estreia nos seus quintos Jogos, a portuguesa foi terceira classificada da sexta série das eliminatórias e viu-se forçada a disputar os quartos de final.

Nessa fase, a sétima classificada Tóquio2020, foi quarta classificada na segunda série, nuns ‘quartos’ em que os cinco primeiros de cada um dos quatro ‘heats’ seguiam para as meias-finais, marcadas para sábado às 10:30 locais (09:30 em Lisboa).

Também fora da capital francesa, neste caso em Marselha, nova jornada sem vento adiou a ‘medal race’ da classe 470, para a qual os velejadores Carolina João e Diogo Costa vão partir na quinta posição, e cancelou as regatas previstas para hoje no kite, ‘impedindo’ Mafalda Pires de Lima de lutar pelo acesso às meias-finais.

A velejadora portuguesa terminou, assim, na 14.ª posição, a 14 pontos da 10.ª classificada, o último que dava acesso às ‘meias’.

No coração de Paris, o skater Thomas Augusto estreou-se e a Portugal no park em Jogos Olímpicos, com um honroso 13.º lugar, que até podia ter sido melhor, caso o júri não tivesse ‘poupado’ na valoração da ‘run’ do português.

Depois de cair na primeira ‘run’, na segunda o jovem de 20 anos recebeu 81,75 pontos, com o público a vaiar fortemente o júri na Praça da Concórdia, por considerar que a pontuação foi injusta. Na última ‘run’, Augusto voltaria a cair, falhando o acesso à final, ao não ficar entre os oito primeiros da qualificação.