A atleta russa Yulia Stepanova, responsável pela denúncia de um esquema organizado de dopagem na Rússia, acredita que o Comité Olímpico Internacional (COI) também vetará a sua presença nos Jogos Tóquio2020.

Stepanova, atleta dos 800 metros, esteve na base da denúncia em relação à Rússia, o que levou o presidente russo, Vladimir Putin, a considera-la como ‘Judas’, mas não foi autorizada a competir no Rio de Janeiro.

“Depois destes Jogos no Rio, o caminho dos Olímpicos estará vetado para mim”, disse a atleta, em declarações à televisão alemã ARD, justificando que o COI a levou a acreditar que não terá hipóteses.

A atleta, com 30 anos, contou com o seu marido, Vitaly Stepanov, antigo funcionário da Agência Russa Antidopagem, para denunciar o programa de ‘doping’ na Rússia, que teria a conivência do próprio governo.

Uma situação que levou os desportistas do atletismo russo a ficarem fora dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

Apesar de ela própria ter cumprido uma suspensão por doping de 2011 a 2013, foi autorizada pela sua Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) a competir na qualidade de neutra nos Europeus de Amesterdão.

Uma decisão que não se estendeu ao Rio de Janeiro, com o COI a vetar a participação.