A vela portuguesa despediu-se hoje dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 com um diploma no 49er, fruto do sétimo lugar de José Costa e Jorge Lima, um 15.º em 470 e um 34.º em Laser Radial.
O sétimo lugar de Costa e Lima dá um diploma à vela portuguesa, representada por cinco atletas em Tóquio2020, algo que não foi alcançado no Rio2016.
Os lusos, que tinham entrado na regata decisiva no sexto lugar, voltaram a ser penalizados por uma situação à partida e acabaram a prova com 94 pontos, a 24 das medalhas, arrebatando o sétimo diploma da missão portuguesa.
Pouco depois, os irmãos Pedro e Diogo Costa, vice-campeões mundiais, fecharam a participação no 15.º posto, sem acesso à ‘medal race’, e encerraram a participação lusa.
A primeira a fechar foi Carolina João, 34.ª no Laser Radial, no que foi a estreia olímpica para todas as embarcações menos o 49er, que tinha sido 16.º no Brasil há cinco anos.
Jorge Lima participou nos terceiros Jogos, depois de ter sido 11.º classificado na mesma classe ao lado de Francisco Andrade, em Pequim2008.
De resto, a dupla mais bem-sucedida em Tóquio conseguiu igualar o melhor resultado de sempre em 49er, com o sétimo lugar que Diogo Cayolla e Afonso Domingos tinham alcançado em Sydney2000.
A vela é uma das modalidades que mais ‘alegrias’ dá a Portugal, com quatro medalhas, duas de prata e duas de bronze, com o último ‘metal’ em Atlanta1996, precisamente no 470, por Nuno Barreto e Hugo Rocha.
No Laser Radial, Carolina João estreou-se em Jogos Olímpicos com 24 anos, sucedendo a Sara Carmo na classe, depois dos 27.º e 28.º lugares no Rio2016 e Londres2012, respetivamente.
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