A atleta portuguesa Beatriz Monteiro, de 15 anos, mostra-se muito empenhada em “dar o máximo” para ganhar “pelo menos um jogo” nos Paralímpicos de Tóquio.

“É importante que a Beatriz sinta que aproveita e desfruta a experiência, mas somos muito competitivos, queremos ganhar, pelo menos um jogo”, admite o coordenador da modalidade, em declarações à agência Lusa.

Diogo Silva ressalva o facto de o sorteio dos encontros da fase de grupos só se realizar no dia 26 de agosto, admitindo que “as perspetivas de resultados estão muito dependentes disso”.

“A Beatriz está em oitavo na lista das 10 atletas que vão disputar o torneio. É verdade que já conseguiu ganhar a algumas das adversárias, mas também já perdeu com outras. Mediante o sorteio podemos ser mais ambiciosos, mas trabalhamos sempre para dar o máximo”, disse.

Segundo Diogo Silva, a modalidade, que se estreia no programa paralímpico, é dominada por países asiáticos como o Japão, a China e a Coreia do Sul, em termos europeus as maiores potências são a Dinamarca, a França e a Grã-Bretanha.

O coordenador da modalidade admite que “das 10 participantes, há três ou quatro que estão claramente acima” da atleta portuguesa, mas destaca a juventude de Beatriz Monteiro e as perspetivas de futuro no badminton.

“Se ela mantiver esta lógica de evolução e progressão contínua chegará aos Jogos Paris2024 ainda com mais ambições”, refere, acrescentando: “Com bom planeamento, é possível jogar badminton com bom nível até aos 35 anos”.