O adjunto da equipa técnica nacional de andebol, Paulo Fidalgo, considerou hoje um “desafio extra e aliciante” defrontar a Hungria, um dos organizadores do Europeu de 2022, ainda por cima em Budapeste, palco da final.

Portugal vai disputar a primeira fase do Europeu de 2022 integrado no Grupo B, tendo como adversárias as seleções da Islândia, Holanda e Hungria, que é um dos anfitriões da competição, juntamente com a Eslováquia.

“A Hungria é uma seleção já conhecida da nossa parte, pois defrontámo-la no Euro2020, e também o seu selecionador, que é o Chema Rodríguez, treinador do Benfica. É uma equipa que fez um excelente Mundial, no Egito, onde chegou aos quartos de final, está em crescendo e esta próxima competição é uma forte aposta”, disse Paulo Fidalgo.

O adjunto do selecionador Paulo Jorge Pereira, que foi o porta-voz do grupo na reação ao sorteio realizado em Budapeste, na Hungria, analisou, em seguida, a Islândia, que também “é uma velha conhecida, que parece ter-se tornado uma sombra de Portugal”.

“Acaba por ser uma sombra muito positiva, pois temos conseguido ter sucesso ultimamente com essa seleção, mas que é uma equipa com um historial muito positivo”, referiu Paulo Fidalgo aos canais de comunicação da Federação de Andebol de Portugal (FAP).

Paulo Fidalgo considera que Portugal tem tido, nos últimos três embates, “jogos equitativos, disputados e, no cômputo geral, tem demonstrado um andebol mais competente”.

“Vamos ter que demonstrar isso uma vez mais, até porque este Grupo B parece-me ter algum equilíbrio, principalmente com estas três seleções [Portugal, Hungria e Islândia]”, adiantou.

Por fim, a Holanda, que, de acordo com Paulo Fidalgo, “tem um dos jogadores revelação de França, o central Luc Steins, que assinou pelo Paris Saint-Germain e é uma equipa com talento”.

“A Holanda vai tentar aproveitar este equilíbrio aparente do grupo, onde não há nenhuma seleção que tenha ganhado títulos nos últimos anos, nomeadamente Espanha, Croácia ou Dinamarca, e tentará aparecer como uma espécie de ‘outsider’ e revelação e que poderá intrometer-se na disputa dos dois lugares que dão acesso à próxima ronda”, considerou.

Paulo Fidalgo considera que é um grupo para o qual a seleção portuguesa se irá “preparar como sempre” e para o qual o selecionador nacional “saberá encontrar as peças e o enquadramento certos para o ultrapassar, com o objetivo de, pelo menos [como Paulo Jorge Pereira já disse], igualar, o sexto lugar obtido em 2020”.

Na 15.ª edição do torneio continental, a seleção nacional cumprirá a sétima participação, depois das presenças em 1994 (12.º lugar), 2000 (sétimo), 2002 (nono), 2004 (14.º), 2006 (15.º) e 2020 (sexto).

O Europeu de andebol de 2022, em que a Espanha defende o título conquistado em 2020, está agendado para decorrer entre 13 e 30 de janeiro, na Hungria (Budapeste, Debrecen e Szeged) e na Eslováquia (Bratislava e Kosice).

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