A decisão da Associação Regional e Andebol de Santo Antão (ARASA) em atribuir o título de campeão regional em sénior masculino ao clube Rosariense, está a gerar muita polémica no seio dos clubes locais.

O presidente da ARASA, Odair Almeida, explica que a decisão de atribuir o título ao Rosariense se deve à “desclassificação” das equipas do Marítimo e Cruz Vermelha do Paul, os possíveis adversários da equipa ribeira-grandense, no final dos play-offs.

Com a desclassificação do Marítimo e Cruz Vermelha do Paul, a ARASA não teve outra alternativa que não fosse atribuir o título de campeã regional à equipa da Ribeira Grande, que vai agora representar Santo Antão no campeonato nacional da categoria, explicou Odair Almeida.

O Marítimo e Cruz Vermelha foram desclassificados depois da não realização do segundo jogo das meias-finais dos play-offs, por culpa de ambas as equipas, segundo o líder associativo.

A ARSA puniu as duas equipas com “falta de comparência” e, ante a pressão da Federação Cabo-verdiana do Andebol (FCA), que exigiu a conclusão das provas regionais até ao dia 18 de Junho, optou por atribuir o ceptro ao Rosariense.

Em sénior feminino, também a equipa do Rosariense se sagrou campeã regional de Santo Antão, após vencer dois dos três jogos dos play-offs finais.

Entretanto, a equipa da Cruz Vermelha do Paul já reagiu à decisão da ARASA, acusando o líder associativo de “abuso de puder” e de estar a agir de má-fé.

A formação paulense, segundo o seu técnico, Juari Nobre, vai recorrer da decisão, por ser ilegal.

Segundo Juari Nobre, a ARSA devia apurar o que se passou, ou seja, os motivos da não realização do jogo Marítimo/Cruz Vermelha, para só depois tomar uma decisão.