O presidente cessante da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Pedro Godinho, defendeu em entrevista à Angop, em Luanda, a constituição de uma lista única nas eleições para o quadriénio 2020/2024, para garantir a continuidade dos programas.
Falando terça-feira, por ocasião do 46 ª aniversário da instituição, a assinalar-se hoje, quarta-feira, afirmou ser elevado o grau de dificuldade no exercício de conduzir uma federação, exigindo profundo conhecimento sobre a modalidade, alem da experiência de liderança.
Citando-se como exemplo, disse que assumiu o cargo em 2009 após ter sido vogal no 1º de Agosto e na federação de andebol, dois mandatos como vice-presidente no mesmo órgão, e ainda assim teve algumas insuficiências no primeiro quadriénio.
Segundo o antigo praticante, que já anunciou a sua não recandidatura para um quarto mandato, o recomendável é que o candidato tenha um histórico de gestão desportiva activa, para perceber melhor a dinâmica do sector.
Assim, referiu que o seu sucessor deve possuir um perfil que garanta a continuidade de todos os ganhos conseguidos na FAAND, tais como as parcerias público-privadas, a regularidade das provas nacionais, internacionais e os projectos de desenvolvimentos.
Informou que o seu vice-presidente, José Venâncio, reúne estas características e que o assunto parecia consensual entre alguns membros da federação até ter escutado, por via da imprensa, a intenção de candidatura de José do Amaral Júnior "Maninho”, também quadro da sua equipa.
Pedro Godinho esclareceu que tal facto não lhe causou algum espanto e que respeita a decisão do seu “pupilo”, que voluntariou-se para concorrer ao cargo, mas acrescentou que tudo fará para que haja apenas uma lista concorrente pelos motivos evocados.
“No andebol não houve razões objectivas que justificasse a substituição de todas as pessoas. Algumas vão sair, mas quem acha que pode melhorar a prestação deve juntar-se”, reiterou.
As eleições nas instituições desportivas qualificadas para os Jogos Olímpicos, adiados de 2020 para 2021, devido à covi-19 em todo o mundo, devem acontecer após o mês de Setembro do próximo ano.
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