A coordenadora do projeto mini-andebol fez um balanço "positivo" da sua missão de seis meses, tendo em conta que o projeto teve o seu impacto, envolvendo perto de 2.000 crianças entre os seis e os doze anos.
Assunção Fernandes fez estas considerações à Inforpress no final do Festival de Mini-Andebol, que decorreu esta manhã, no Pavilhão Poli-Desportivo do Bairro Craveiro Lopes, Cidade da Praia, acrescentando que o evento teve como objetivo a socialização entre as crianças, o divertimento, e também conhecer um "bocadinho" de como se joga o andebol em pequenino.
Segundo esta responsável, outro objetivo do evento é trabalhar com as crianças a questão do fair-play, da educação e ao mesmo tempo promover o conhecimento e treino de competência.
"O mini-andebol é um projeto financiado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM – Holanda), que tem uma coordenação na Cidade da Praia, Cabo Verde, e é apoiada pelo Ministério das Comunidades", esclareceu.
De acordo com a mesma fonte, a Federação Cabo-verdiana de Andebol (FCA) candidatou-se ao programa e, tendo sido apoiada, arrancou com a iniciativa em maio e termina a 31 de outubro sob a sua coordenação.
O tempo máximo do projeto é seis meses, mas acredita que vai ser renovado, tendo em conta que já existe um coordenador nacional de mini-andebol e que se está a trabalhar no sentido de se ter um coordenador regional em todas as ilhas para que haja sustentabilidade do projeto.
Assunção Fernandes faz um balanço "positivo" dos seis meses da sua coordenação, considerando, entretanto, que a avaliação cabe aos monitores das escolas e clubes que receberam uma formação para continuarem com o projeto e as crianças, lembrando que a mesma encontra-se em curso e vão ter acesso brevemente para saberem o "quão importante foi" para as pessoas que se envolveram neste projeto.
Para que o projeto tenha a sua continuidade, vai depender da Direção-geral do Desporto, Ministério da Educação e Desporto, das associações regionais da modalidade e também da FCA que é a entidade máxima, enfatizou.
É de realçar que a FCA vem trabalhando fortemente no projeto mini-andebol, apostando no cultivo de raiz, a fim de criar atletas capazes de elevar esta modalidade ao topo das competições.
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