A portuguesa Eduarda Costa Ferraz sagrou-se bicampeã do mundo de taekwondo poomsae, na categoria de mais de 65 anos, no mundial que está a decorrer na região chinesa de Hong Kong.
Na segunda-feira, Ferraz conquistou a medalha de ouro, batendo a austríaca Bronwyn Butterworth, que levou a prata, e a alemã Iris Hitzemann e a japonesa Yukiko Takizawa, com o bronze.
Como tricampeã europeia, a portuguesa "veio com o estatuto de uma das favoritas, mas foi uma disputa muito renhida, porque havia também adversárias com um bom nível", disse à Lusa o chefe da delegação portuguesa, Pedro Valentim.
Ferraz já se tinha sagrado campeã mundial em Taiwan, em 2018, mas no último campeonato do mundo, em 2022, na Coreia do Sul, "não esteve presente devido ao covid–19", lamentou Valentim.
O resultado conseguido por Ferraz foi o ponto alto da participação portuguesa nos Mundiais de Hong Kong da vertente de poomsae, uma disciplina não olímpica de taekwondo.
Portugal logrou ainda um quinto lugar na categoria de sub50, por Sérgio Ramos, também na segunda-feira. Já hoje, José Manuel Gradil conseguiu um quinto lugar na categoria de mais de 65 anos.
A delegação portuguesa nesta competição em Hong Kong, que arrancou no sábado e termina na quarta-feira, contou com 20 atletas nas variadas provas.
"Infelizmente alguns atletas, mesmo estando convocados, não puderam participar", por não terem capacidade financeira para pagar a deslocação até ao sul da China, lamentou Valentim.
A Federação Portugal Taekwondo "não consegue suportar toda a seleção, apenas os que já têm vindo a alcançar melhores resultados", explicou o chefe da delegação.
"Infelizmente o taekwondo e outras modalidades em Portugal não são apoiadas como em outros países", disse Valentim.
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