O AC Póvoa anunciou hoje que vai recorrer da decisão arbitral que a relegou para o quarto lugar da competição masculina da II Divisão dos Nacionais de clubes de atletismo em pista coberta, no domingo, em Pombal.

Em comunicado, o emblema da Póvoa de Varzim denunciou a “total falta de respeito pelas equipas da II Divisão”, na tentativa de não atrasar a I Divisão, praticamente sobrepondo o salto em altura com a estafeta 4x400 metros, decisiva para a classificação final por encerrar o campeonato.

"Posteriormente, iniciam o concurso que ninguém assiste, fazem a seriação da estafeta 4X400 sem aguardar os resultados de várias e importantes provas para melhor (...) dizem ao atleta 'agora não há tempo, vai assim!' e depois desclassificam a estafeta, alegadamente, por usar os sapatos de salto em altura", descreveu o clube.

O AC Póvoa chegou à derradeira prova, na qual o atleta do salto em altura também participou, com 65 pontos, os mesmos com que terminou com a desclassificação da estafeta, em igualdade com o Grecas, terceiro classificado, e atrás de ADR Água de Pena, que se sagrou campeão do segundo escalão, com os mesmos 67 da ACR Senhora do Desterro.

No final das provas, o AC Póvoa apresentou um protesto, que foi apreciado pelo juiz de apelo que manteve a decisão do juiz de corridas e a classificação final.

Face a isso, o AC Póvoa, que foi sexto classificado na I Divisão feminina, anunciou que “pretende requerer da decisão do protesto e seguir com as diligências necessárias para que, seja reposta a verdade desportiva, reconhecendo os sucessivos erros que mancharam a competição e tiraram o título de campeão nacional ao clube e os atiraram para o não merecido quarto lugar. Já não é só o título que está em causa, e sim, o respeito pela modalidade e todos os intervenientes que servem o atletismo”.