Os três atletas quenianos que vão competir na 63ª corrida pedestre de fim de ano (São Silvestre /2018), agendada para o dia 31 de Dezembro, em Luanda, chegaram na tarde desta sexta-feira ao país com o único objetivo de conquistar os lugares cimeiros da prova.
Trata-se de Edward Omwoyo Mbuni e Edwin Nyandusi (masculino) e Judicah Nyabera (feminino), que chegaram ao país africano por volta das 15h00, mas que, por transgredirem a Lei Migratória Angolana, ficaram retidos no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro cerca de 3h00, constatou a Angop.
Em declarações, depois de ultrapassada a referida questão burocrática, o fundista Edward Omwoyo Mbuni mostrou-se confiante, salientando que, apesar de ser a primeira vez a participar a correr em Luanda, pretende conquistar um dos lugares cimeiros, respeitando os demais adversários.
“Estou aqui pela primeira vez e sinto-me honrado em fazer parte desta festa internacional. Pelo conhecimento que tenho, é uma prova de realização regular e vou-me entregar ao máximo para conquista o primeiro lugar, embora o clima se afigure como outro oponente”, expressou o atleta.
Por sua vez, Edwin Nyandusi afirmou estar preparado para discutir o primeiro lugar da competição, esperando que clima não seja um fator impeditivo para tal proeza. Segundo o atleta, o seu propósito na prova não difere dos outros compatriotas que passa por dignificar o Quénia.
“É a primeira vez que participarei na São Silvestre. Vou procurar conhecer (nas próximas horas) o percurso e tentar ambientar-me com o clima, uma vez que nesta altura do ano a capital angolana faz muito calor, o que poderá dificultar para atingir os objectivos”, analisou o atleta.
Por sua vez, a jovem atleta Judicah Nyabera, de 17 anos de idade, reconheceu o valor competitivo da São Silvestre, tendo, contudo, afirmado que veio a Angola para conquistar o troféu na classe feminina, independentemente do potencial das outras competidoras.
“Sinto-me feliz pelo convite da organização. E isto, até certo ponto, motiva-me e engrandece a minha carreira como atleta”, referiu a fundista, confiante em ocupar também um lugar do pódio desta 63.ª edição da prova em que estão registados dois mil atletas, entre federados, não-federados e populares.
Os etíopes Beyanesh Ayele e Tesfera Mosisa, que chegarão a Luanda no próximo domingo (dia 30), assim como o português Artur Rodrigues, com chegada marcada para este sábado (dia 29) ao país, completam o grosso dos estrangeiros confirmados para a corrida.
O tiro da largada será dado às 17h00 do dia 31 de Dezembro, no Largo da Mutamba, pelo governador da província, Adriano Mendes de Carvalho.
A São Silvestre, com percurso de 10 quilómetros, inicia no Largo da Mutamba e passa pelas avenidas Amílcar Cabral, Revolução de Outubro, Ho-Chi Min, Alameda Manuel Van-Dúnem, rua dos Combatentes, Largo do Kinaxixi, ruas da Missão e Cirilo da Conceição e Avenida 4 de Fevereiro.
Simão Manuel e Adelaide Machado foram os vencedores da edição de 2017, que contou apenas com atletas nacionais.
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