A atleta portuguesa Lorène Bazolo ficou insatisfeita por não ter conseguido um recorde pessoal hoje nas eliminatórias dos 200 metros nos Campeonatos do Mundo de atletismo, em Londres.

"Correu mal, não era isso que eu esperava, estava a sentir-me bem fisicamente. A nível de tempo e a nível de ranking, correu mal", afirmou, no final da série 2, que terminou no sexto lugar, em 23,85 segundos.

A série foi ganha pela norte-americana Kimberlyn Duncan (22,74), seguida pela suíça Mujinga Kambundji (22,86) e pela brasileira Vitoria Cristina Rosa (23,26), que se qualificaram automaticamente para a meia-final de quinta-feira.

Além das três primeiras de cada uma das cinco séries, qualificam-se para a fase seguinte os três melhores tempos seguintes, mas Bazolo não conseguiu melhor do que 39.º lugar em 46 concorrentes, um resultado em linha com a marca de qualificação, 23,08, que a colocava em 36.º entre as inscritas.

"Já tinha corrido em condições piores e nunca tinha feito esta marca, acho que foi a pior marca da época. O meu objetivo era correr abaixo de 23 [segundos] porque em todas as provas que fiz estava a sentir-me capaz de correr abaixo de 23", admitiu.

Na mira de Bazolo continua bater o recorde nacional dos 200 metros de 22,88, que pertence a Lucrécia Jardim e remonta a 1996, feito nos Jogos Olímpicos de Atlanta.

No ano passado, a luso-congolesa conseguiu melhorar o recorde de Lucrécia Jardim dos 100 metros, para 11,21 segundos, derrubando uma marca que persistia desde 1997.

"O meu objetivo é correr abaixo de 23, nos 22. Eu sei que sou capaz de fazer isso, só que não deu hoje", lamentou.

A holandesa Dafne Scheppers, que ganhou a primeira das sete séries, foi a mais rápida da tarde, com 22,63. Boas marcas também para Shauna Miller-Uibo, das Bahamas (22,69) e Marie Josée Ta Lou, da Costa do Marfim (22,70).