Nelson Évora, campeão olímpico do triplo salto nos Jogos Olímpicos Pequim2008, vai deixar o Sporting após o fim do contrato com o clube, no sábado, confirmou hoje à Lusa fonte oficial dos ‘leões’.

O atleta, de 36 anos, e o clube não chegaram a acordo para a renovação do vínculo iniciado em outubro de 2016, de acordo com a mesma fonte ‘leonina’, acrescentando que tinha sido lavrado tendo em vista os Jogos Olímpicos Tóquio2020, que foram adiados para 2021, devido à pandemia de covid-19.

Segundo a mesma fonte oficial do emblema lisboeta, o Sporting já assegurou a renovação de grande parte dos principais atletas integrantes do projeto olímpico do clube.

Durante as quatro épocas de verde e branco, Nelson Évora conquistou os títulos europeus em pista coberta, em Belgrado, em 2017, e ao ar livre, em Berlim, no ano seguinte, assim como as medalhas de bronze nos Mundiais de 2017, em Londres, e ‘indoor’ de 2018, em Birmingham, sem que tivesse alcançado ainda os mínimos para Tóquio2020, fixados em 17,14 metros.

No total, o saltador conquistou 11 medalhas em grandes competições no triplo salto.

Em 2007, sagrou-se campeão do mundo, em Osaka, no Japão, com o seu recorde pessoal (17,74 metros), tendo ainda conquistado a medalha de prata nos Mundiais ao ar livre de 2009, em Berlim, e de bronze em pista coberta de 2008, em Valência, em Espanha.

A carreira do saltador, que vestiu as camisolas de Benfica, entre 2004 e 2016, e FC Porto, entre 2002 e 2004, foi marcada por muitos êxitos e várias lesões graves, como foram os casos de uma fratura de esforço na tíbia, em 2010, uma lesão no calcanhar, em 2011, e nova fratura de esforço, em 2012.

Mas a cada contrariedade, Évora respondeu com resiliência e com resultados, conseguindo superar os 17 metros várias vezes em 2015, quando arrecadou a medalha de ouro nos Europeus 'indoor', em Praga, e a de bronze nos Mundiais, em Pequim.

Desde 2016, fixou-se em Madrid, no grupo do cubano Ivan Pedroso, antigo campeão do salto em comprimento.

O cubano naturalizado português Pedro Pablo Pichardo, que lhe sucedeu no Benfica, com um triplo salto de 17,95 metros, em Doha, em maio de 2018, ‘roubou-lhe’ o recorde nacional na especialidade que detinha desde 2006, quando superou o anterior máximo, então na posse de Carlos Calado.

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