O atleta Diogo Simas, que há mais de um mês necessita de uma intervenção cirúrgica acima do valor previsto pelo seguro obrigatório, vai ser operado, na sequência de uma exceção aberta pela seguradora, informou hoje a federação de atletismo.

“A Fidelidade decidiu patrocinar o valor em falta para a realização da cirurgia, assumindo assim a totalidade do tratamento cirúrgico, sem encargos para os pais do atleta, clube ou federação de atletismo”, refere a nota, garantindo que “estão a desenvolver-se todos os esforços para que a cirurgia possa ser realizada com a maior brevidade”.

Diogo Simas, de 19 anos, lesionou-se com gravidade em 16 maio, no decorrer da Taça de Saltos da Associação de Atletismo de Setúbal, tendo-lhe sido diagnosticada uma “rotura completa do ligamento cruzado posterior”, que obriga a uma intervenção cirúrgica que vai muito além da cobertura prevista pelo seguro, que é de cinco mil euros.

O atleta do Clube Pedro Pessoa chegou a ter cirurgia marcada, ao abrigo do seguro, mas esta acabou por ser cancelada devido ao facto de os valores previstos na apólice serem inferiores aos custos da intervenção, que rondam 10.000 euros.

Na nota divulgada hoje, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), assume ter, juntamente com o seu mediador AON, intercedido junto da junto da seguradora, “no sentido de proporcionar a intervenção cirúrgica ao jovem atleta”, garantindo que, de acordo com a Fidelidade, “a questão do atleta Diogo Simas se encontra ultrapassada a título excecional e a pedido da AON”.

Os limites mínimos de capitais do seguro desportivo obrigatório são fixados pelo decreto-lei 10/2009, que fixa um valor mínimo inferior a 5.000 euros para tratamentos.

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