A venezuelana Yulimar Rojas voltou hoje a superar a 'barreira' dos 15 metros no triplo salto, na sua vitória do 'meeting' de atletismo de Doha, da Liga Diamante, confirmando que procura mesmo o recorde mundial da especialidade.

Há seis dias, em Gateshead, ficou mesmo a seis centímetros do recorde da ucraniana Inessa Kravets, que está nos 15,50 metros - hoje, voltou a estar consistente acima dos 15 metros, logo com a marca vencedora ao primeiro ensaio, de 15,15 metros.

Em segundo lugar do triplo, a prova a que se dedica a portuguesa Patrícia Mamona (que está na Superliga europeia), ficou a jamaicana Kimberly Williams, com 14,69 metros.

O destaque no setor masculino vai para o jovem quatrocentista Michael Norman, dos Estados Unidos, que completou a volta à pista do estádio Khalifa de Doha em 44,27 segundos, nova melhor marca mundial do ano. Um regresso bem-sucedido ao palco onde desiludiu nos Mundiais de 2019, quando foi eliminado nas semifinais.

O seu companheiro de treino Rai Benjamin foi o melhor nos 400 metros barreiras, em 47,38, e nos 100 metros femininos triunfou a jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, em 10,84.

Registaram-se melhores marcas do ano nos 1.500 metros (3.30,48, para Timothy Cheruyiot) e 800 metros (1.43,91, para Wyclife Kinyamal), no setor masculino, e nos 3.000 metros obstáculos (9.00,67, para Norah Jeruto) e 3.000 metros (8.27,49 para Beatrice Chebet), no setor feminino, a comprovar o atual domínio queniano no meio-fundo curto.

Liderança mundial a partir de hoje também para duas norte-americanas no salto com vara - Katie Nageotte e Sandi Morris ultrapassaram ambas a fasquia colocada a 4,84 metros.