O presidente da World Athletics, Sebastian Coe, disse no domingo estar “chocado” com a morte, num acidente de viação, de Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, e descreveu o queniano como “um atleta incrível que deixa um legado incrível”.

O queniano Kelvin Kiptum, recordista mundial da maratona, e o seu treinador, Gervais Hakizimana, morreram no domingo num acidente de viação na estrada que liga Eldoret a Kaptagat, no Quénia, num carro que o próprio atleta conduzia.

"Estamos chocados e profundamente tristes ao saber da perda devastadora de Kelvin Kiptum e do seu treinador, Gervais Hakizimana. Em nome de todo o atletismo mundial, enviamos as nossas mais profundas condolências às suas famílias, amigos, companheiros de equipa e à nação do Quénia", disse Coe num comunicado oficial.

Na nota, Coe lembra que só no início desta semana, em Chicago, “o local onde Kelvin estabeleceu o seu extraordinário recorde mundial da maratona”, é que pode ratificar oficialmente “o seu tempo histórico”.

“Kelvin foi um atleta incrível que deixa um legado incrível, sentiremos muita falta dele”, acrescenta.

Kitpum era um dos valores emergentes do atletismo mundial, tendo-se estreado na maratona com o tempo de 2:01.53 horas, em dezembro de 2022, para, menos de um ano depois, na sua terceira maratona, 'esmagar' o recorde do mundo, fixando em 2:00.35, sendo o primeiro a correr abaixo das duas horas e um minuto e deixando antever que não iria demorar para baixar das duas horas.

"A World Athletics lamenta profundamente a notícia da morte do recordista mundial da maratona Kelvin Kiptum, que morreu num acidente de viação, aos 24 anos. O seu treinador, Gervais Hakizimana, que estava no carro com Kiptum, também morreu no acidente", revelou no domingo o organismo que rege o atletismo mundial.

Segundo o relato da também corredora queniana Milcah Chemos à AP, o acidente aconteceu numa rua entre as cidades de Eldoret e Kaptagat, na parte oeste do Quénia, numa zona reconhecida pelos treinos em grande altitude.