A formação de basquetebol do ASA, 6ª classificada do Campeonato Nacional sénior masculino, com 25 pontos, pode, em breve, desistir da prova por dificuldades financeiras, afirmou nesta sexta-feira à Angop, em Luanda, o técnico Carlos Dinis.
Em causa, segundo disse, está a dívida em salários com atletas e equipa técnica, para alguns na ordem de três anos, acrescentando que a continuidade ou não no Unitel-Basket depende dos jogadores que ainda se mantêm em prova.
De acordo com o ex-selecionador nacional, além dos treinadores, são no total cinco basquetebolistas cuja divida em salário (200 mil kwanzas mês - máximo e 100 mil mínimo) é de três anos.
Para Carlos Dinis chega-se a uma altura em que a saturação é enorme, fundamentalmente por serem os atletas chefes de famílias, explicando que a situação é do conhecimento da direção.
O ASA, na presente época, recorreu aos préstimos de jogadores provenientes da extinta equipa do Recreativo do Libolo, com custos de contratação menos onerosos, destacando-se Milton Barros, Rege Moore, Teotonio Dó e Roberto Fortes.
O clube, com três títulos conquistados (1980, 1996 e 1997), é patrocinado por algumas empresas nacionais do ramo de transportes.
Problemas idênticos também já afetaram a modalidade de futebol desta coletividade, com o conjunto a descer de divisão em 2017.
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