Vinte e oito anos depois, eis que o caso da morte de James Jordan, filho do mítico Michael Jordan, pode estar prestes a sofrer um volte-face.

De acordo com a estação televisiva norte-americana 'ABC', o juiz Gregory Weeks terá pedido ao estado da Carolina do Norte para libertar Daniel Green, condenado pelo mesmo juiz em 1996.

Tudo porque um analista forense, responsável pela investigação do caso na altura, não terá revelado que o alegado sangue encontrado no carro de James Jordan, poderia não ser sangue.

Durante as investigações, foi concluído de que o pai de Michael Jordan estaria a dormir no lugar dianteiro de passageiro do seu Lexus, estacionado junto a uma auto-estrada, quando o alegado assassino o terá abatido a tiro.

Contudo, o analista não adiantou na altura que a análise aos fluídos encontrados na viatura não foi conclusiva no que toca à presença de sangue, fator que pode acabar por inocentar Daniel Green.

Green, agora com 49 anos, está atualmente detido na Instituição Correcional do Sul, na Carolina do Norte, e mostrou-se confiante que este novo dado possa levar à sua libertação.

"Isto diz muito sobre este caso, e estou imensamente grato", disse o próprio. Perante este cenário, o caso irá para a comissão de apelo, que deverá demorar cerca de um mês até se pronunciar.