A Liga norte-americana de basquetebol (NBA) puniu com um ano de suspensão e uma multa de 10 milhões de dólares (aproximadamente 10 milhões de euros) o proprietário dos Phoenix Suns, Robert Sarver, por comportamentos racistas e misóginos.

A sanção foi anunciada na terça-feira, tendo Sarver ficado impedido de liderar o clube, assim como de frequentar instalações de equipas da NBA e da Liga feminina (WNBA).

Um relatório independente pedido pela NBA provou que Sarver “violou claramente” as regras de boa conduta do mundo profissional, mas também da competição.

O proprietário dos Suns, e dos Phoenix Mercury, da WNBA, foi acusado de ter tratado os funcionários de forma injusta, com “expressões que não tinham em conta as suas sensibilidades raciais”, uma linguagem de conotação sexual e de atitude de assédio.

Segundo a investigação, Sarver pronunciou a “palavra n… [negro]” cinco vezes e disse a uma das suas funcionárias grávidas que não faria o seu trabalho corretamente se fosse mãe.

“Lamento ter causado danos e mal-estar, mas estes erros de julgamento não correspondem à minha filosofia e aos meus valores”, reagiu o empresário, assumindo a discordância com a decisão da NBA.

O valor da multa aplicada a Sarver vai ser doado a organizações que lutam contra a discriminação de raça e de género.

Em 2014, Donald Sterling, o antigo proprietário dos Los Angeles Clippers, foi banido da NBA por fazer comentários racistas numa conversa privada.

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