Manuel Brito acredita que “os efeitos disciplinares da ADoP e do Colégio Disciplinar”, com sanções muito pesadas”, assim como o processo em tribunal e “o escândalo com impactos nacionais e internacionais” provocaram “uma mudança de atitude.
Depois de, na temporada anterior, o número de controlos para o passaporte biológico, fora e em competição, ter sido “muito elevado”, este ano “foi um pouco mais reduzido justamente por causa dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos”.
Ruben Guerreiro caiu na última volta ao percurso final e acabou por desistir, em mais um problema numa época muito complicada para o português, que esteve vários meses afastado por lesão.
Já entre a elite feminina, Portugal terá duas ciclistas em prova, com a atleta olímpica Daniela Campos (Eneicat-CM Team), já habitual nestas andanças, acompanhada por Ana Caramelo, do pelotão nacional.
Campeonato do Mundo de ciclismo vai decorrer em Zurique. Contra-relógio individual masculino de elites é domingo, prova de estrada de elites masculinas uma semana depois.
O outro português na prova belga, António Morgado (UAE Emirates), acabou por ser forçado a parar a bicicleta devido à queda e ficou arredado da luta final.
Na geral, Mathieu van der Poel tem, graças às bonificações, quatro segundos de avanço sobre Laporte e seis sobre Kron, com Ruben Guerreiro a 10, e Rui Costa e Ivo Oliveira a 8.18.
Um contrato vitalício é muito incomum no ciclismo e apenas tem precedente no britânico Chris Froome, que assinou até ao final da carreira com a Israel-Premier Tech em 2021, depois de ter deixado a INEOS.
A francesa já conquistou títulos mundiais na estrada, no ciclocrosse, no ‘cross country’ olímpico, no ‘short track’, na estafeta e na maratona BTT, procurando agora voltar à estrada para tentar “vencer a Volta a França”.
Além de Afonso Eulálio, que está de saída para o pelotão internacional, o selecionador nacional elegeu João Almeida, Ivo Oliveira e Rui Oliveira, campeão olímpico de madison ao lado de Iúri Leitão em Paris2024, Rui Costa e Nelson Oliveira.
O único português que alinhou à partida, Ruben Guerreiro (Movistar), foi 33.º classificado, a 2.20 minutos do vencedor, depois do 15.º lugar no Grande Prémio de Quebec.
O dia para os ciclistas portugueses acabou por ser estragado por um problema na corrente de Rui Oliveira, recente campeão olímpico de madison, na pista, com Iúri Leitão, que estava convocado, mas falhou a corrida devido a doença.
O irmão mais novo do conceituado Alexander Kristoff impôs-se ao sprint no final dos 129,7 quilómetros entre o velódromo de Zolder e Hasselt, na Bélgica, batendo o espanhol Héctor Alvarez e o francês Paul Seixas
Na discussão ao sprint, Sofie van Rooijen sagrou-se campeã da Europa, com a compatriota Scarlett Souren no segundo lugar, deixando para a italiana Eleonora Gasparini o bronze.
Nos 31,3 quilómetros que começaram na pista automóvel em Zolder e acabaram em Hasselt, o mais rápido foi o italiano Edoardo Affini, campeão europeu pela primeira vez com um tempo de 35.15 minutos.
O experiente corredor de Vilarinho do Bairro (Anadia), de 35 anos, que hoje foi 19.º no ‘crono’ e acabou no 73.º lugar da geral, considera que a sua prestação “foi boa”.
Depois de lançar um “nunca é suficiente” em relação ao número de vitórias já somadas na Vuelta, abandonou a ironia para recordar que “quatro já são uma loucura”.
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